Fica para 2028 adaptação do comércio de Dourados para pessoa com deficiência
Foi prorrogado por mais 3 anos projeto que prevê obras e correções de ruas, calçadas e espaços públicos acessíveis a PCD
Edmir Conceição, do MS em Brasília –
Pessoas com deficiência (PCDs) residentes em Dourados terão que esperar por pelo menos mais três anos para conquistar o direito de se locomoverem, livremente, sem obstáculos, pelo comércio e espaços públicos da cidade.
Projeto da Prefeitura de Dourados propôs a prorrogação de adaptação do comércio para 2026, mas emenda da Câmara de Vereadores esticou ainda mais o prazo, estabelecendo que as regras previstas na legislação possam ser cumpridas até 2028.
A Lei Municipal de Acessibilidade foi publicada em 2021 e a postergação do seu cumprimento de 2025 para 2028, segundo o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD) “gera alerta preocupante”.
O argumento é que o problema de acessibilidade em Dourados “é crônico” e o poder público não apresenta nenhuma política que priorize a inclusão das pessoas com mobilidade reduzida no espaço urbano.
O adiamento do projeto “gera alerta preocupante”. O argumento é que o problema de acessibilidade em Dourados “é crônico” — Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Outro ponto que causou impacto ao projeto foi a troca de gestor em janeiro deste ano. O tucano Marçal Filho está no cargo há apenas cinco meses. Ele assumiu o município no lugar do progressista Alan Guedes.
“Desde a publicação da lei, muito pouco avançamos no cumprimento do que já era uma dívida histórica com as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A ausência de calçadas acessíveis, a precariedade dos equipamentos públicos e a falta de adaptação do comércio local escancaram a negligência estrutural com a acessibilidade”, reagiu membro do Conselho, que pediu para não ser identificado.

A Prefeitura justifica como “uma necessidade” a prorrogação do prazo para cumprimento das normas da Lei de Acessibilidade para um “planejamento mais qualificado”, mas o Conselho entende que essa é uma ação que já deveria ter sido feita.
“Não pode servir de desculpa para a inércia” e a medida é adotada sem nenhuma proposta “de políticas públicas mais firmes, incentivo técnico e financeiro ao pequeno comerciante, fiscalização atuante e campanhas educativas que coloquem a acessibilidade no centro do debate urbano”.
Na avaliação do CMDPD, a acessibilidade não pode ser tratada pelo poder público como “um favor ou concessão, mas como um direito que precisa estar presente desde o desenho urbano até a gestão dos espaços”.
A Prefeitura justifica como “uma necessidade” a prorrogação do prazo para cumprimento das normas da Lei de Acessibilidade para um “planejamento mais qualificado”
“Projetar com acessibilidade é projetar com dignidade, respeito e visão de futuro. Não podemos mais ignorar que uma cidade inacessível é uma cidade que exclui. E adiar a inclusão é perpetuar a desigualdade”. E a questão da acessibilidade volta à tona quando a Prefeitura debate um projeto de Cidade Inteligente sem nenhum capítulo prevendo ações inclusivas.

Contestação
O vereador Alex Morais, que é cadeirante, disse que vai contestar na Justiça a emenda aprovada pela Câmara. Segundo ele, 23% da população de Dourados, que tem 260 mil habitantes, possuem algum tipo de deficiência. “São 40 mil pessoas que são prejudicadas no direito de ir e vir com segurança, direito de trabalhar e de estudar”.
No ano passado, a Prefeitura chegou a participar de seminário para treinamento de servidores, publicando inclusive uma cartilha para orientar as ações e elaboração de projetos de calçamento nas principais vias da cidade.
A publicação teve orientações do arquiteto e urbanista Eduardo Ronchetti, especialista em soluções para edificações 100% acessíveis e de acordo com a legislação e normas técnicas. “Fizemos treinamento, foi lançada uma cartilha, mas nada foi feito em relação às propostas oferecidas pelo especialista”, questiona o CMDPD.
O vereador Alex Morais, que é cadeirante, disse que vai contestar na Justiça a emenda aprovada pela Câmara
Proteção da economia
A Câmara Municipal informou que a emenda apresentada pelos vereadores tem a finalidade de garantir responsabilidade social, “principalmente com os pequenos empreendedores, que muitas vezes enfrentam limitações financeiras e estruturais para atender todas as exigências técnicas no curto prazo”.
“A proposta reconhece a importância das normas de acessibilidade, mas também entende que é preciso respeitar a realidade econômica de quem gera emprego e movimenta a economia local. Ao estender o prazo, a Câmara garante que microempresas não sejam penalizadas injustamente e tenham tempo para planejar as mudanças de forma consciente e sustentável”.

A ideia da emenda, segundo a Câmara, não é a de simplesmente postergar, mas “de oferecer condições reais para que todos consigam cumprir a lei. A acessibilidade é um direito, mas a permanência dos pequenos negócios também é. Nosso papel é equilibrar isso”, afirmou a presidente da Câmara, vereadora Liandra Brambilla (PSDB), para quem a mudança foi decidida de forma consensual pelo Executivo e o Legislativo.
De acordo com a Prefeitura, a ideia do projeto foi de “sistematizar um conjunto de normas que organizam e tornam mais justas as regras para emissão e renovação de alvarás em Dourados, levando em conta as exigências da Lei Federal nº 13.146/2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência”. Pelo projeto, todo empreendimento deverá comprovar que o imóvel está adequado às normas de acessibilidade para continuar funcionando regularmente.

Mas o Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência considera a proposta permissiva, ao prever a concessão de alvarás de funcionamento sem a necessidade de laudos técnicos, o que só será exigido para estabelecimentos maiores ou com grande circulação de pessoas. Nesse caso a Prefeitura expedirá certidão de acessibilidade válida por cinco anos. Essa certidão será condição para obtenção do alvará de funcionamento.
“A acessibilidade é um direito, mas a permanência dos pequenos negócios também é. Nosso papel é equilibrar isso” — Vereadora Liandra Brambilla, presidente da Câmara
“O objetivo central do projeto é garantir a acessibilidade de forma responsável e gradual, respeitando as diferentes realidades dos estabelecimentos e promovendo inclusão sem gerar obstáculos intransponíveis para quem empreende. A lei busca tornar Dourados uma cidade mais justa, acessível e acolhedora, sem deixar de lado o apoio ao desenvolvimento econômico”, justificou a Prefeitura ao encaminhar a proposta, que foi aprovada em primeira discussão no dia 27 de maio e em segunda discussão nessa semana.
Para a presidente da Câmara, “a expectativa é que, com essa legislação, o município avance tanto na garantia de direitos das pessoas com deficiência, quanto no apoio concreto a quem gera renda e empregos”.
De acordo com a Prefeitura, a ideia do projeto foi de “sistematizar um conjunto de normas que organizam e tornam mais justas as regras para emissão e renovação de alvarás em Dourados, levando em conta as exigências da Lei Federal nº 13.146/2015
Trânsito
Diante da alegação de falta de recursos, em março os vereadores aprovaram projeto que prevê a destinação de 5% da receita gerada com as multas de trânsito para a melhoria da mobilidade urbana e obras de acessibilidade.
A arrecadação será empregada acessibilidade na construção e manutenção de calçadas acessíveis com piso tátil e rampas de acesso, instalação e adequação de faixas de pedestres elevadas e semáforos sonoros, além da implantação de mobiliário urbano acessível, incluindo bancos, pontos de ônibus e sinalizações adequadas.
O projeto também prevê a aplicação do dinheiro na adaptação de espaços públicos, como praças e prédios públicos. O problema de mobilidade não afeta apenas esses grupos da população, segundo a Câmara, mas também os pedestres e ciclistas. Outro problema apontado é a dificuldade no tráfego, porque o trânsito em Dourados tem excesso de rotatórias e ilhas nas avenidas, que dificultam o trânsito da população rural e indígenas, que chegam à cidade em carroças.
O projeto também prevê a aplicação do dinheiro na adaptação de espaços públicos, como praças e prédios públicos
Transporte público
Em relação ao transporte público, a empresa Viação Dourados diz que tem 57 ônibus adaptados com elevadores para cadeirantes e assentos preferenciais a deficientes e idosos.
A acessibilidade no transporte público foi um dos critérios que permitiram a prorrogação da concessão até 2030, segundo a Prefeitura, destacando que o principal benefício foi a redução da tarifa. Os 16 mil passageiros que usam o transporte coletivo diariamente passaram a pagar neste mês R$ 3 pela passagem, redução de R$ 0,25. Para os estudantes, a tarifa caiu de R$ 1,65 para R$ 1. A redução das tarifas, no entanto, será compensada com subsídio de R$ 800 mil pela Prefeitura.
A Viação Dourados queria renovar a concessão por 10 anos, mas a proposta foi rejeitada. E a nova concessão de cinco anos também está condicionada à aquisição imediata de novos ônibus para o transporte escolar, de renovação da frota e da garantia de acessibilidade, além de instalação de ar-condicionado em todos os veículos.
por: Folha de Dourados
Ancelotti aprova empate na estreia na Seleção: ‘Saímos satisfeitos’
O italiano, um dos melhores treinadores do mundo, percebeu. Não poderia abrir o time na sua estreia, contra o Equador, e perder.
Escalou três volantes no meio-campo. A ideia era travar o jogo. Conseguiu. 0 a 0 foi o que desejava. Foi triste ver Vini Júnior e Estêvão isolados.
“Quando Ancelotti disse sim ao Brasil, tinha na cabeça a Copa de 1994, em que foi auxiliar de Sacchi.
“Aquele comercial em que Romário, Ronaldo, Denilson e Roberto Carlos faziam travessuras no aeroporto ao ritmo de ‘Mais que nada’.
“Mas o que tem nas mãos é uma sombra daquela seleção.
“Sem açúcar, sem jogo bonito e nem nada que pareça.
“Uma sombra do que já foi.”
Estas são algumas palavras sobre a estreia de Ancelotti comandando a Seleção, hoje à noite.
O pálido 0 a 0 contra o Equador, foi resumido de maneira cruel, pelo jornal espanhol Marca.
Os frios números não mentem.
Noventa e cinco minutos de jogo, com os acréscimos.
E a Seleção Brasileira deu três chutes a gol.
O Equador, sete.
No final, 0 a 0, no debut de Carlo Ancelotti, aguardado pelo mundo todo.
O futebol foi decepcionante.
O italiano sentiu o potencial da atual geração que tem nas mãos.
E preferiu não abrir o time para atacar, em Guayaquil.
Se contentou com o empate, como fez várias vezes, quando o Real Madrid não estava bem e o adversário era superior.
No meio de campo, três volantes. Laterais presos na defesa, como nos anos 60, com medo de atravessar o meio-campo.
Estêvão, Richarlison e Vinicius Júnior não só isolados na frente, como também com a missão de travar a saída de bola dos zagueiros equatorianos.
O objetivo era não expor o Brasil à nova derrota.
Conseguiu o empate.
E confessa ter ficado ‘satisfeito’.
“A nível defensivo fizemos um jogo muito bom, com boa atitude, organização. Boa pressão ofensiva às vezes. Não concedemos oportunidades praticamente. Isso foi o bom. Na outra parte, poderia ser melhor.
Com a bola. Com um jogo mais fluído. No final, um empate bom, num bom jogo. Saímos satisfeitos, com confiança para a próxima.”
O treinador se manteve firme.
Não aceitou as cobranças, que foram leves, por parte dos jornalistas que estavam no Equador.
Como só três chutes a gol.
“Jogo complicado para jogar de forma combinada, pelas condições do gramado, complicado controlar a bola. Tivemos oportunidades com Vini, Casemiro na segunda parte.
“Poderia ser melhor na frente, mas temos que entender a força do rival.
Jogaram uma partida muito boa.”
Sim, ‘entender a força do Equador’, foi o que Ancelotti admitiu.
Os veículos de comunicação estrangeiros não buscaram subterfúgios.
Foram diretos.
“Ancelotti tem um problema sério”, resumiu o jornal As, se referindo à qualidade técnica do time brasileiro.
“O Brasil foi mais solidário, mas sem brilho”, resumiu o diário Olé, da Argentina.
“O Brasil não deslancha com Ancelotti”, decretou o também espanhol Marca.
Diante do clima de desilusão, o técnico reclamou do gramado.
Sim, do gramado.
“Faltou um pouco no ataque. Equador defendeu bem, era difícil buscar espaços entrelinhas. Tivemos dificuldade na saída, nem sempre a bola chegou limpa no último terço.
Não quero dar desculpas, mas o campo não estava fácil de jogar nessa condição.”
Contra o Paraguai, Ancelotti prometeu que ‘será diferente’.
Porque terá Raphinha.
Repassou toda a responsabilidade da partida da próxima terça-feira, em Itaquera, no atacante do Barcelona.
“É um trabalho diferente. A qualidade é muito boa. Não há muito tempo para trabalhar, mas podemos melhorar, obviamente. Temos muita qualidade. Estou certo que vamos melhorar a nível ofensivo. Até porque hoje faltou o Raphinha, um jogador muito importante.”
Ancelotti teve mesmo muito pouco tempo para treinar a Seleção, para sua estreia.
Foram três dias com os jogadores.
Mas ele terá de se adaptar porque o calendário reserva poucas datas de preparação às seleções.
Os clubes, a Uefa e a Conmebol não deixam.
Não há saída.
Mas na partida de hoje, o rendimento ofensivo brasileiro foi fraco demais.
O grande problema está na falta de um armador inteligente, talentoso, ousado, imprevisível.
Como Neymar já foi um dia.
Ancelotti já assegurou ao veterano jogador de 33 anos que tem uma vaga reservada para ele.
Terá a chance de provar que pode seguir os passos do seu amigo íntimo, Lionel Messi.
Porque com Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson, fica impossível para os atacantes.
O Brasil precisa ter um ou até dois armadores talentosos.
Que o treinador consiga, ao menos, recuperar Rodrygo.
Jogador que desprezou na última temporada no Real Madrid.
E o deixe jogar onde rende e onde o Brasil tanto precisa.
(Informações R7)
por: Folha de Dourados
Gripe aviária: 21 países mantêm restrições à carne de aves do Brasil
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou para 21 o número de países que adotaram restrições à importação de carne de aves do Brasil.
A suspensão decorre da detecção de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Aos consumidores, o Mapa reitera o esclarecimento de que o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde.
Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Peru, Albânia, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Índia, Sri Lanka, Macedônia do Norte e Paquistão.
Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul (1 bloco + 13 países): União Econômica Euroasiática (UEE – Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão) Arábia Saudita, Kuwait, Reino Unido, Angola, Turquia, Bahrein, Cuba, Montenegro, Namíbia, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.
Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS) (4 países): Emirados Árabes Unidos, Japão, Catar e Jordânia.
Prefeitura propõe comitê municipal para enfrentar urgências climáticas
O Município de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), foi contemplado para participar do curso “Urgência Climática: implementando soluções em territórios urbanos vulneráveis”, viabilizado por meio do Edital nº 01/2025 do Ministério das Cidades, em parceria com o Instituto Lincoln e apoio da WRI Brasil.
Na lista de municípios suscetíveis à ocorrência de deslizamentos, enxurradas e inundações para serem priorizadas nas ações da União em gestão de risco e desastres naturais constavam 1.942 municípios, sendo 29 de Mato Grosso do Sul. Dentre 56 municípios que se inscreveram para o curso, 10 foram selecionados e Dourados representou a região Centro Oeste.
O curso possibilitou a aquisição de conhecimentos técnicos sobre as questões climáticas, buscando estratégias em nível municipal para a prevenção do agravamento de situações que atingem direta ou indiretamente o município, assim como trouxe conhecimentos que podem ajudar a subsidiar o processo preparatório para situações de emergências e calamidades públicas, no sentido de estruturar os diversos setores para decisões assertivas.
No total foram 16 encontros presenciais que iniciaram no final do mês de abril, no decorrer do mês de maio e encerrou nesta quarta-feira, 4 de junho. Participaram do curso representantes das secretaria municipais de Assistência Social (Semas), de Planejamento (Seplan), de Obras Públicas (Semop), de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semdes), de Governo (Segov) e de Serviços Urbanos (Semsur), além da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, Guarda Municipal Ambiental, Instituto do Meio Ambiente (Imam), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul).
Conforme a diretora de Gestão do SUAS da Secretaria Municipal de Assistência Social, Ângela Maria Teixeira, a participação no curso de Urgências Climáticas foi uma experiência transformadora. “Ele nos mostrou, com clareza, que diante das constantes calamidades que nos atingem é impossível atuar de forma isolada. Mais do que nunca, é urgente somarmos esforços entre secretarias, instituições e a sociedade civil para responder de forma eficaz e solidária aos desafios climáticos que se agravam a cada dia”, avaliou.
A diretora acrescentou que “a partir desse entendimento, surgiu a proposta da criação de um Comitê, que será iniciado com este grupo que participou da formação e serão convidados outros segmentos que possam contribuir. Um espaço de diálogo, cooperação e ação, voltado à construção de um município mais resiliente, humano e preparado para o futuro”.
Dourados apresenta um histórico significativo de ocorrências de alagamentos em diversos pontos da cidade. Além disso, em áreas específicas, enxurradas também invadem residências situadas nas chamadas áreas de risco. De acordo com dados da Defesa Civil de Dourados, essas ocorrências estão concentradas, majoritariamente, na sede urbana do município.
Diante desse cenário, torna-se fundamental investir em uma qualificação ampla e integrada dos diferentes setores da sociedade. Tal iniciativa é essencial tanto para a compreensão dos diversos conceitos e termos técnicos relacionados à gestão de riscos e desastres, quanto para a formação de um olhar crítico e sensível sobre as dinâmicas socioespaciais que estruturam a cidade. O pesquisador, mestre e doutorando em Geografia, com foco em estudos de riscos e desastres, que desde 2019 desenvolve pesquisas sobre o município de Dourados, Antonio Idêrlian Pereira de Sousa, avalia que a capacitação da população e dos gestores públicos contribui diretamente para o enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas, além de fortalecer as ações de prevenção, preparação e recuperação frente aos eventos extremos, que se tornam cada vez mais frequentes.
por: Dourados Informa
Brasil enfrenta Equador na estreia do italiano Carlo Ancelotti
Na partida que marca o início da era Carlo Ancelotti, a seleção brasileira enfrenta o Equador, a partir das 19h (MS) desta quinta-feira (5), no estádio Monumental Isidro Romero Carbo, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.
“Penso que estar aqui é algo muito bonito para a minha carreira, treinar uma seleção pela primeira vez, ainda mais a seleção do Brasil, que não é uma qualquer. Histórica. Tenho uma grande ilusão, motivação para fazer o melhor possível e tentar chegar ao objetivo final. Me dá muita confiança o que vejo, os jogadores, a gana que os jogadores têm para vestir a camisa amarela”, afirmou um motivado Ancelotti em entrevista coletiva concedida na última quarta-feira (4).
A seleção brasileira entra em campo ocupando a quarta posição da classificação com 21 pontos. Em seu último compromisso, que foi determinante para a demissão de Dorival Júnior, o Brasil foi goleado por 4 a 1 pela Argentina. Desta forma, uma vitória fora de casa sobre os equatorianos seria de grande importância para encaminhar a vaga para o próximo Mundial.
Segundo o treinador italiano, para sair com os três pontos, a equipe canarinho terá de fazer uma partida completa: “Não dá para fazer apenas uma coisa boa. Acredito que no aspecto ofensivo vamos ir bem pela criatividade que temos. Já na defesa, temos que ter uma equipe solidária, que compete, luta e trabalha junta. Os dois aspectos são importantes para amanhã. Quero uma equipe que joga uma partida completa”.
Para buscar este objetivo, Carlo Ancelotti pode optar por uma formação inédita diante do Equador, inclusive com a estreia de um jogador na seleção, o zagueiro Alexsandro, do Lille (França). Assim, uma possível formação inicial é: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vinicius Júnior.
por: Dourados Informa