Flamengo e Fluminense iniciam quinta final em seis anos no Campeonato Carioca

Dominantes no Rio de Janeiro nos últimos anos, Flamengo e Fluminense voltam a protagonizar a final do Campeonato Carioca em 2025. Os times decidiram o título em quatro das últimas cinco edições. A única exceção foi na temporada passada, quando o time rubro-negro enfrentou o Nova Iguaçu e faturou a taça. O primeiro Fla-Flu da final será realizado nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã, com mando de campo tricolor. No domingo, às 16h, fazem o confronto decisivo no mesmo local. Como de costume, o estádio deverá ter excelente público, já que até a tarde de terça-feira, quase 30 mil ingressos tinham sido comercializados.

Um dos principais clássicos do futebol brasileiro, as últimas edições do Fla-Flu refletem o equilíbrio entre os times. Nas quatro finais anteriores, cada um venceu duas vezes: Flamengo em 2020 e 2021 e o Fluminense em 2022 e 2023. O time rubro-negro é o maior campeão carioca, com 38 títulos, enquanto o adversário tricolor tem 33 e quer encurtar a distância.

A data e horário do segundo jogo foi alvo de polêmica entre a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), clubes e detentoras dos direitos de transmissão (Band e Globo). A Globo preferia o jogo no sábado, mas cedeu para domingo. Entretanto, apesar do pedido dos clubes para o jogo ser realizado às 17h45 por conta do forte calor no Rio, a definição foi para as 16h.

FLUMINENSE

O Fluminense chega com moral após ser soberano contra o Volta Redonda na semifinal. Na ida, o time treinado por Mano Menezes venceu por 4 a 0, enquanto na volta, o duelo terminou empatado sem gols.

No jogo de volta da semifinal, o técnico Mano Menezes optou por preservar alguns de seus titulares. Assim, o zagueiro Ignácio, o lateral-esquerdo Gabriel Fuentes, o volante Martinelli e os atacantes Canobbio e Germán Cano devem começar o clássico como titulares. Em contrapartida, Freytes, Renê, Hércules, Keno e Everaldo são cotados para iniciarem no banco.

Novidade na última partida, Thiago Silva provavelmente formará a dupla de zaga com Ignácio. Recuperado de uma lesão no calcanhar esquerdo, o ex-jogador da seleção brasileira voltou a entrar em campo após um mês longe dos gramados. Com a presença do capitão, Juan Freytes, que estava sendo utilizado, deve perder seu espaço.

A grande dúvida está na lateral-direita. Em boa fase, Guga começou no banco contra o Volta Redonda, o que pode ter indicado sua titularidade contra o Flamengo. Apesar disso, ele enfrenta a concorrência de Samuel Xavier, ‘dono da posição’ há quatro temporadas.

Invicto há oito jogos, com seis vitórias e dois empates, o Fluminense vive seu melhor momento desde que Mano Menezes assumiu. Recentemente, o técnico lembrou que a única derrota de Filipe Luís à frente do Flamengo foi para o time das Laranjeiras, no Brasileirão do ano passado, por 2 a 0, com gols de Lima e Arias.

Apesar de relembrar o feito, Mano lembrou que cada jogo tem sua história. “Finais têm de tudo, mas cada jogo tem a sua história. As finais têm jogo, estratégia e um monte de coisas que vão estar nessa receita que queremos que funcione. O mais importante é que a equipe foi adquirindo uma personalidade forte, o que nos possibilita jogar contra qualquer adversário. Para ganhar uma final, tem que ser mais completo e vamos tentar ser.”

FLAMENGO

Atual campeão estadual, o Flamengo também foi dominante diante do Vasco, apesar de mais equilíbrio. Eliminou o time cruzmaltino com duas vitórias, por 1 a 0 e 2 a 1, mesmo tendo a vantagem do empate no placar agregado.

Grande nome do Flamengo neste início de temporada, Bruno Henrique não estará à disposição no primeiro jogo. O atacante deixou o gramado contra o Vasco sentindo dores na coxa direita e foi diagnosticado com uma lesão após exames. Autor de um dos gols da última vitória, o artilheiro chegou a 100 gols com a camisa rubro-negra.

Em alta, Luiz Araújo desponta como principal opção para atuar na vaga de Bruno Henrique. O atleta também deixou sua marca contra o Vasco e é considerado um 12º jogador por Filipe Luís. Se for escolhido, Gonzalo Plata pode ter a missão de atuar na função de um ‘camisa 9’. Caso o treinador não queira fazer muitas alterações nas funções, Juninho pode receber nova oportunidade.

O lateral-esquerdo Alex Sandro, que retornou na última partida, tem chance de atuar como titular. Ele disputa posição com Varela, lateral-direito que teve boas apresentações ao atuar improvisado. O zagueiro Danilo, que não joga desde o dia 22, também deve voltar.

O Flamengo faz bom início de ano. Desde que o time principal começou a atuar, soma 20 gols e apenas um sofrido, contra o Vasco. Elogiado pela maior parte dos torcedores, Filipe Luís reconhece o grande desempenho, mas enxerga a possibilidade de crescimento.

“Sempre podemos evoluir. Nunca vou me conformar com uma atuação e sempre vou achar detalhes para evoluir como equipe e individualmente. Esse meio-campo se conhece bem e é perigoso para o adversário, pois é muito difícil de marcar. Estou satisfeito e impressionado com a qualidade dos meus jogadores, mas quero continuar evoluindo”, explicou o treinador.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE X FLAMENGO

FLUMINENSE – Fábio; Guga (Samuel Xavier), Ignácio, Thiago Silva e Gabriel Fuentes; Otávio, Martinelli e Jhon Arias; Canobbio, Germán Cano e Kevin Serna. Técnico: Mano Menezes.

FLAMENGO – Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Danilo (Léo Pereira) e Alex Sandro (Varela); Erick Pulgar, De La Cruz e Arrascaeta; Gerson, Gonzalo Plata e Luiz Araújo. Técnico: Filipe Luís.

ÁRBITRO – Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).

HORÁRIO – 21h30.

LOCAL – Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

 

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados

Câmara aprova direito a ala separada em hospital e apoio psicológico para mães que perdem bebês

A Câmara Municipal de Dourados aprovou nesta segunda-feira (10) o projeto de lei Nº 07/2025, de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PSDB), que garante a mulheres grávidas que perdem o bebê o direito de permanecer no hospital em ambiente separado das outras mães. 

A proposta, aprovada em segunda votação, seguirá, agora, para sanção ou veto do Poder Executivo. A iniciativa assegura que maternidades, da rede pública ou particular de Dourados, ofereçam acomodação a essas mulheres em local separado das demais gestantes e parturientes. A medida vale também para as pacientes que tenham sido diagnosticadas com óbito fetal ou aborto espontâneo.

Conforme Liandra, o objetivo da medida é minimizar o luto materno. Segundo ela, apesar de a perda gestacional ser um fenômeno frequente, ainda são escassos os cuidados oferecidos às mães e pais. “Nosso intuito é garantir um local no qual a gestante possa vivenciar o luto de maneira menos traumática, sem estar inserida no ambiente típico da maternidade, marcado por alegria de outras famílias com o bebê recém-chegado, e assim, garantir a dignidade da mulher que, por qualquer motivo, sofreu o abalo da perda de um filho antes do nascimento, e oferecer leitos, em alas ou áreas separadas daquela frequentada por outras pacientes que estejam a caminho de um parto ou que recém ganharam bebês, é a forma humana de respeitar a dor do próximo”, destacou a presidente.

A proposta também prevê que a gestante terá direito de ser acompanhada de uma pessoa, de preferência do sexo feminino, caso estiver com outras parturientes na mesma sala, durante o período de internação, além de assistência psicológica na própria unidade ou, em caso de não haver profissional habilitado no estabelecimento, à unidade mais próxima de sua residência.

5ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em virtude do ponto facultativo do feriado de Carnaval, os vereadores de Dourados realizaram duas sessões ordinárias nesta segunda-feira. Na 5ª sessão ordinária de 2025, a Casa analisou ainda outros três projetos de lei.

Também em segunda discussão e votação, os vereadores aprovaram o projeto de lei nº 009/2025, de autoria do vereador Sargento Prates (PL), que institui o Dia Municipal do Conservadorismo no âmbito do Município de Dourados.

Já em primeira votação, foi aprovado o projeto de lei nº 011/2025, de autoria do vereador Dalton (PL), que dispõe sobre a aplicação de multas a pessoas físicas, organizações ou instituições que escarnecerem ou vilipendiarem publicamente símbolo e objeto de culto religioso, bem como impedirem, invadirem ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso no município de Dourados, e o projeto de lei nº 030/2025, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivo da Lei nº 2.721, de 23 de dezembro de 2004 que dispõe sobre as competências da JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações).

6ª SESSÃO ORDINÁRIA

Logo em seguida, a Câmara de Dourados realizou a 6ª sessão ordinária do ano, quando foram debatidos e votados mais três projetos de lei. Em segunda discussão e votação, os vereadores aprovaram novamente o projeto de lei nº 011/2025, de autoria do vereador Dalton, que dispõe sobre a aplicação de multas a pessoas físicas, organizações ou instituições que escarnecerem ou vilipendiarem publicamente símbolo e objeto de culto religioso, bem como impedirem, invadirem ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso no município de Dourados.

Também em segunda votação, foi aprovado o projeto de lei nº 030/2025, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivo da Lei nº 2.721, de 23 de dezembro de 2004 que dispõe sobre as competências da JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações).

Fechando a sessão, os vereadores aprovaram, em primeira discussão, o projeto de lei nº 008/2025 de autoria de Sargento Prates, que veda a contratação de shows, artistas e eventos ao público infanto-juvenil que envolvam, no decorrer da apresentação, expressão de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas e dá outras providências.

 

 

 

 

 

Por: Folha de Dourados.

Dia Internacional das Mulheres: a origem operária do 8 de março

Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas como uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, ela não foi criada pelo comércio — e tem raízes históricas mais profundas.

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional das Mulheres é comemorado desde o início do século 20.

Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para a reivindicação de igualdade de gênero e manifestações ao redor do mundo — aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

Muitas dessas mulheres se engajaram em uma campanha dentro do movimento socialista para exigir melhores condições de trabalho — que eram ainda piores que as dos homens na época.

A origem da data escolhida para celebrar as mulheres tem algumas explicações históricas. No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, que matou 146 trabalhadores — 125 mulheres e 21 homens (na maioria, judeus) — e trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

No entanto, há registros anteriores a esse episódio que trazem referências à reivindicação de mulheres para que suas causas fossem incluídas nos movimentos de luta de trabalhadores.

As origens do Dia Internacional das Mulheres

Se fosse possível fazer uma linha do tempo dos primeiros “dias das mulheres” que surgiram no mundo, ela começaria possivelmente com uma grande passeata realizada por mulheres em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York.

Mulheres nas ruas da Rússia protestando contra a fome e a guerra em 1917
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Na Rússia, em 1917, milhares de mulheres foram às ruas contra a fome e a guerra; a greve delas foi o pontapé inicial para a revolução russa e também deu origem ao Dia Internacional das Mulheres

Naquele dia, cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho — na época, as jornadas chegavam a 16h por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos.

Nessa passeata teria sido celebrado pela primeira vez o “Dia Nacional das Mulheres” americano.

Enquanto isso, também crescia na Europa o movimento nas fábricas. Em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs, em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação de uma jornada de manifestações.

“Não era uma questão de data específica. Ela fez declarações na Internacional Socialista com uma proposta para que houvesse um momento do movimento sindical e socialista dedicado à questão das mulheres”, explicou à BBC News Brasil a socióloga Eva Blay, uma das pioneiras nos estudos sobre os direitos das mulheres no país, em entrevista concedida em 2018.

“A situação da mulher era muito diferente e pior que a dos homens nas questões trabalhistas daquela época”, acrescentou Blay, que é coordenadora da USP Mulheres.

A proposta de Zetkin, segundo os registros que se tem hoje, era de uma jornada anual de manifestações das mulheres pela igualdade de direitos, sem exatamente determinar uma data.

Mas o primeiro dia oficial das mulheres foi celebrado, então, em 19 de março de 1911.

Mulheres protestando pelo direito de votar nos Estados Unidos em 1913
Getty Images
Em 1913, as mulheres já protestavam pelo direito de votar nos Estados Unidos; nessa época, eram frequentes os protestos também por melhores condições de trabalho

Mas o 8 de março acabou prevalecendo, graças à onda de protestos contra a fome e a Primeira Guerra Mundial que tomaram conta da Rússia em 1917, e que acabaria levando à Revolução Russa.

Um grupo de operárias saiu às ruas em um desses protestos no dia 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo — 8 de março no calendário gregoriano, que os soviéticos adotariam em 1918 e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje.

Após a revolução bolchevique, a data foi oficializada entre os soviéticos como celebração da “mulher heroica e trabalhadora”.

Data foi oficializada em 1975

O chamado Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, ano que a ONU estabeleceu o Ano Internacional das Mulheres para lembrar suas conquistas políticas e sociais.

“Esse dia tem uma importância histórica porque levantou um problema que não foi resolvido até hoje. A desigualdade de gênero permanece. Em muitos lugares, as condições de trabalho ainda são piores para as mulheres (do que para os homens)”, pontuou Eva Blay.

“Já faz mais de cem anos que isso foi levantado e é bom a gente continuar reclamando, porque os problemas persistem. Historicamente, isso é fundamental.”

Cartaz em passeata em Londres dizendo 'O futuro é feminino
EPA
Cartaz em Londres dizendo ‘O futuro é feminino’: mulheres de todo o mundo fazem marchas e protestos por direitos iguais na semana do 8 de março

No mundo inteiro, a data ainda é comemorada, mas ao longo do tempo ganhou um aspecto “comercial” em muitos lugares.

O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, como a própria Rússia, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que ali homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião.

Na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga no 8 de Março, conforme é recomendado pelo governo – mas nem todas as empresas seguem essa prática.

Já nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres.

No Brasil, a data também é marcada por protestos nas principais cidades do país, com reivindicações sobre igualdade salarial e protestos contra a criminalização do aborto e a violência contra a mulher.

“Certamente, o 8 de Março é um dia de luta, dia para lembrarmos que ainda há muitos problemas a serem resolvidos, como os da violência contra a mulher, do feminicídio, do aborto, e da própria diferença salarial“, observou Blay.

Segundo ela, mesmo passadas décadas de protestos das mulheres e de celebração do 8 de março, a evolução ainda foi muito pequena.

“Acho que o que evoluiu é que hoje a gente consegue falar sobre os problemas. Antes, se escondia isso. Tudo ficava entre quatro paredes. Antes, esses problemas eram mais aceitos, hoje não.”

(Com informações BBC)

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados

Mato Grosso do Sul terá seis equipes no Festival Sesi de Robótica 2025 no DF

Seis equipes de robótica da Rede Sesi de Educação em Mato Grosso do Sul participam do 7º Festival Sesi de Educação, que começa nesta terça-feira (13/03) e segue até sábado (15/03), em Brasília. A maior competição brasileira de robótica serve como classificatória para o mundial da FIRST, nos Estados Unidos. Neste ano, serão 2,5 mil estudantes de escolas públicas e privadas divididos entre 270 equipes das cinco regiões do país.

As equipes – compostas por jovens de 9 a 19 anos – são desafiadas em provas que envolvem programação, construção de robôs, projetos de inovação e ações sociais, tudo alinhado ao tema da temporada: oceanos.

Mato Grosso do Sul será representado pelas seguintes equipes:

FIRST Lego League Challenge (FLL):

– Tech Vikings (Naviraí) – conquistou a vaga ficando em 3º lugar no regional do Maranhão

FIRST Tech Challenge (FTC):

– Tech Vikings (Naviraí) – conquistou a vaga ficando em 1º lugar no Circuito Estadual de Robótica Sesi MS

F1 in Schools

– BR Racing (Dourados) – selecionada por portfólio de avaliação

FIRST Robotics Competition (FRC):

– Tech Vikings (Naviraí) – veterana

– FRCapi (Campo Grande) – novata

– Tera Robotics (Três Lagoas) – novata

A equipe Tech Vikings terá equipes em três das quatro modalidades do Festival Sesi de Educação. Os treinos dos alunos foram intensos na reta final de preparação antes da viagem.

O aluno Gustavo Hawerroth Oliveira, do 2º ano do ensino médio, fará sua estreia em torneios nacionais, mas acumula uma boa bagagem na robótica da Escola Sesi.

“Eu estou desde 2019 na Tech Vikings, já participei de outras modalidades e agora entrei na FTC. A expectativa é a melhor possível, um misto de ansiedade e alegria de poder participar dessa competição incrível junto de pessoas incríveis”, contou.

Veterana em competições desse porte, Giovanna Gonçalves Gazoto, do 1º ano do ensino médio, demonstra otimismo.

“A gente está muito preparado, porque treinamos todos os dias e nossa pontuação está mantendo uma média muito boa. Então a gente espera um bom desempenho em Brasília”, disse.

 

 

 

 

 

Por: Folha de Dourados.

Luighi, do Palmeiras, é vítima de racismo, chora em campo e cobra Conmebol

O atacante Luighi, de 18 anos, demonstrou toda sua indignação após ser vítima de racismo durante uma partida do Palmeiras, na Copa Libertadores Sub-20, nesta quinta-feira, contra o Cerro Porteño, no Paraguai.

O jogador foi alvo de cusparadas dos torcedores no Estádio Gunther Vogel, na região metropolitana de Assunção, e disse ter sido chamado de macaco. Pelas imagens da transmissão da TV, foi possível ver um homem com uma criança no colo imitando o animal, provocando os brasileiros.

Ao final do jogo, Luighi chorou e deu uma entrevista comovente para a Conmebol TV. “É sério isso? Fizeram racismo comigo. Até quando? O que fizeram comigo foi crime. Você vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Você não ia perguntar sobre isso, né? Fizeram um crime comigo. Aqui é formação, a gente tá aprendendo aqui.”

Os atos racistas se iniciaram após o Palmeiras fazer 3 a 0 sobre o Cerro Porteño, por volta dos 35 minutos do segundo tempo. Apesar dos atletas do time brasileiro terem mostrado ao árbitro da partida o que estava ocorrendo na arquibancada, o jogo continuou normalmente até o final e a equipe alviverde venceu por 3 a 0.

O Palmeiras se manifestou em nota oficial: “É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos. Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes! As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!”

A reportagem do Estadão entrou em contato com a Conmebol e aguarda o posicionamento da entidade.

 

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados