Jogos Escolares de MS iniciam 3º bloco com cerimônia de abertura no Balneário Municipal
Sob um belo pôr do sol, teve início segunda-feira (26) o terceiro bloco dos Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul 2025. A cerimônia de abertura ocorreu no Balneário Municipal de Três Lagoas e reuniu atletas das modalidades de vôlei de praia, basquetebol e handebol, que integram esta etapa, na faixa etária de 15 a 17 anos. Os participantes prestigiaram o acendimento da pira olímpica e o tradicional juramento dos atletas.
Os Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul são organizados pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). A edição de 2025 conta com representantes de 63 municípios e mais de 3,2 mil participantes, entre atletas, técnicos e dirigentes.
O primeiro bloco reuniu competições nas modalidades de xadrez, judô, badminton, tênis de mesa, ginástica rítmica e ciclismo. O segundo bloco teve destaque com disputas acirradas no voleibol e futsal, tanto na primeira quanto na segunda divisão.

Durante a cerimônia de abertura, o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, enfatizou a relevância dos Jogos Escolares para o fortalecimento do esporte de base em Mato Grosso do Sul. “Os Jogos Escolares representam a base do desporto nacional. Cerca de 90% dos atletas olímpicos começaram sua trajetória no esporte escolar. Por isso, Mato Grosso do Sul está vivendo uma verdadeira transformação nesse setor”.
“Quando assumimos a Fundação, havia modalidades que contavam com apenas três municípios participantes. Hoje, vemos um cenário completamente diferente, nesta etapa em Três Lagoas, são 53 cidades envolvidas, e, no total, 63 municípios representados nos jogos. Isso tem um significado enorme para nós e é resultado de um trabalho contínuo”, completou o secretário.
Já o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, ressaltou a importância simbólica e formativa da competição, destacando a escolha inédita do Balneário Municipal como palco da cerimônia. “É com grande alegria que damos início a mais uma edição dos Jogos Escolares, um verdadeiro celeiro de talentos e um investimento no futuro dos nossos atletas e da nossa juventude. Geralmente, as aberturas dos jogos acontecem em ginásios, mas neste ano decidimos fazer algo diferente”.
“Estamos aqui, nesse lugar especial que é o Balneário Municipal, para mostrar que o esporte ultrapassa as quatro linhas. Aproveitem cada instante, façam amizades, respeitem seus adversários e, acima de tudo, se orgulhem de estar aqui”, finalizou Nuñez.
Os Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul tiveram início no dia 16 de maio e vão até o dia 1º de junho.






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por: Folha de Dourados
Operário estreia na Copa do Brasil Feminina contra o Mixto-PB nesta quarta-feira
O time feminino do Operário estreia em mais uma competição nacional. Nesta quarta-feira (28), às 14h (MS), as meninas do Galo enfrentam o Mixto-PB, em João Pessoa, pela primeira rodada da Copa do Brasil Feminina, competição que retorna ao calendário da CBF após nove anos.
A partida no Estádio Almeidão tem arbitragem de Deborah Cecilia Cruz Correia, de Pernambuco, auxiliada pelas assistentes Flavia Renally Costa Faustino da Silva e Maria Gabriella Lacerda Sales, ambas da Paraíba.
O vencedor avança e, em caso de empate, a disputa termina nos pênaltis. O confronto da segunda fase será definido por sorteio, na próxima segunda-feira (2), entre os classificados da primeira e os clubes que disputam a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Operário e Mixto estão na Série A3 do Campeonato Brasileiro, mas o time paraibano ficou na primeira fase, com uma vitória sobre o Guarani de Paripueira-AL e derrotas para UDA-AL e Ipojuca-PE. Já o Operário avançou vencendo o Operário Ltda-MT e Creespom-DF e com derrota para o Vila Nova-GO. Depois, passou nas oitavas de final eliminando o Galvez-AC, voltando agora a enfrentar o time goiano pela vaga na semifinal e, consequentemente, o acesso.
por: Folha de Dourados
Prefeitura distribui cobertores para pessoas em situação de vulnerabilidade social
Com a previsão climática apontando frio intenso ainda nesta semana na região Sul de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Dourados se antecipou à “virada de tempo” e entregou, na noite desta segunda-feira (26), em vários pontos da cidade, cobertores para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ao mesmo tempo em que distribui cobertores, a Prefeitura de Dourados também realiza nesta quarta-feira (28), no CRAS Vila Vargas, o brechó solidário com roupas doadas na campanha do agasalho que está sendo coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
A distribuição de cobertores, também coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, em ação conjunta com a Guarda Municipal, contou com participação do prefeito Marçal Filho, que destacou a iniciativa e o objetivo de aquecer as pessoas expostas às baixas temperaturas. “Juntamente a minha equipe nos antecipamos à chegada do frio e viemos trazer mais alento para quem precisa”, disse o prefeito.
O primeiro grupo de pessoas beneficiadas com a entrega dos cobertores estava concentrado na Praça Paraguaia, no Jardim Itália, onde cerca de 10 vulneráveis receberam o agasalho. Na sequência, a equipe e o prefeito foram na região do Residencial Guassu, onde localizaram uma família residindo em um barraco de plástico preto e totalmente exposta ao frio. Eles também receberam cobertores. “Na sequência, as viaturas atenderam pessoas em situação de rua na Praça do Cinquentenário e nas imediações do Terminal Rodoviário de Dourados”, explica Jamil da Costa Matos, comandante da Guarda Municipal de Dourados.
A secretária de Assistência Social, Shirley Flores Zarpelon, disse que a distribuição de cobertores para pessoas em situação de rua seguirá nos próximos dias, afim de proteger essa população vulnerável nos dias mais gelados do inverno que se aproxima. A Guarda Municipal participará da entrega dos cobertores no município, sobretudo identificando os locais onde estão as pessoas em situação de rua e dando suporte às equipes da assistência social.
A ação ocorrerá conforme a demanda e, no primeiro momento, os agentes da Prefeitura de Dourados oferecerão transporte até a Casa da Acolhida. “Aqueles que não quiserem ir para o abrigo, vão receber os cobertores para se protegerem do frio”, explica a secretária. Shirley Zarpelon anunciou ainda que a Assistência Social oferece serviço de pernoite na Casa da Acolhida e fica a critério do cidadão em situação de rua aceitar ou não o acolhimento.
O inverno começa oficialmente no dia 20 de junho, no entanto, a previsão aponta que as temperaturas em Dourados devem despencar da média dos 30 graus para 7 graus já nesta quinta-feira (29). “Determinei tanto à Guarda Municipal quanto à Secretaria Municipal de Assistência Social que mantenham a vigilância constante para identificar e assistir as pessoas em situação de vulnerabilidade social”, enfatiza o prefeito Marçal Filho.
CAMPANHA DO AGASALHO
Ao mesmo tempo em que atende as pessoas vulneráveis, a Prefeitura de Dourados continua com a Campanha do Agasalho 2025, que neste ano tem o tema “Cuidando com Amor e Aquecendo Vidas”. A campanha foi lançada no CRAS do Parque do Lago II, onde serão atendidas famílias/indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade e risco social referenciados no território daquela unidade.
Os demais CRAS também estão arrecadando itens de inverno para doações e organizando as destinações. A entrega dos agasalhos será feita por meio de “Brechós Solidários”, com toda organização das doações por tamanho infantil e adulto, masculino/feminino, sendo publicizado através da Prefeitura e mídias, mostrando para comunidade douradense a importância da solidariedade e o bem humanitário para a população carente.
Caixas para coletas de doações estão disponibilizadas em vários pontos da cidade. Em cada unidade parceira das Secretarias e da Prefeitura e locais privados que aceitaram a parceria, foi instalada uma caixa personalizada para a coleta dos artigos de inverno, como agasalhos, sapatos, toucas, cobertores, meias, mantas, entre outros. Os itens podem ser novos ou usados, desde que em bom estado.
A secretária Shirley Flores Zarpelon explica que a iniciativa da campanha atende recomendação do prefeito Marçal Filho e busca contemplar o maior número de famílias e/ou pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social no período de inverno que se aproxima. “Doar agasalho é um ato de amor”, enfatiza. “Esperamos contar com a solidariedade da população douradense e das empresas para que nenhuma pessoa passe frio em Dourados”, finaliza.


por: Folha de Dourados
Mata Atlântica: desmatamento cai só 2% em um ano e pode levar à surtos na saúde pública
A Mata Atlântica, o bioma brasileiro que mais sofreu transformações nos últimos séculos, teve queda de apenas 2% no desmatamento entre 2023 e 2024, segundo dados do Atlas da Mata Atlântica e do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). O bioma mais ameaçado do País segue com perdas equivalentes a 6,87 milhões de toneladas de CO₂ emitidos, pressionado por desastres climáticos e avanço agropecuário.
De acordo com o Atlas da Mata Atlântica –que monitora fragmentos florestais acima de três hectares em áreas de vegetação nativa–, o desmatamento recuou de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 hectares em 2024, o que equivale à redução de apenas 2%. Essa devastação representa a emissão de cerca de 6,87 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, volume comparável às emissões anuais de Camarões ou de todo o Distrito Federal.
Já o SAD, que detecta desmatamentos menores e enxerga áreas em regeneração, registrou queda de 14%. Foram, no total, entre matas maduras e mais jovens, 71.109 hectares desmatados em 2024 frente a 82.531 hectares do ano anterior. O total de alertas caiu de 7.396 para 5.693, mas a área média por evento subiu de 11,2 para 12,5 hectares. Isso indica desmatamentos maiores e mais concentrados.
“O Atlas da Mata Atlântica e o SAD são ferramentas complementares para entendermos o desmatamento no bioma. O Atlas é uma parceria da SOS Mata Atlântica com o INPE já de longo prazo, tem mais de 20 anos. É a linha de base do desmatamento e do mapeamento. E agora ele é complementado pelo SAD, que é uma iniciativa mais recente, que tem 3 anos e que usa uma tecnologia de olhar fragmentos menores, que antes não eram mapeados”, explicou o diretor executivo da ONG SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto.
Segundo o diretor da ONG, a redução de 14% no desmatamento nas áreas monitoradas pelo SAD representa uma trajetória positiva, mas ainda pequena. “Imaginávamos que essa taxa de redução fosse maior, mas ela se atribui principalmente a um fator que vem sendo acumulado: essa inversão da trajetória de desmatamento do governo federal anterior, do Bolsonaro”, afirmou. Segundo ele, na gestão do ex-presente “havia negação da importância climática, rejeição à ciência e tratamento da natureza como inimiga da economia”.
Sobre a atual gestão federal, Luís Fernando afirma que houve avanços, mas ainda insuficientes. “Há maior compromisso, mais recursos para órgãos como Ministério do Meio Ambiente e IBAMA. Reforço na fiscalização que reduziu a sensação de impunidade”. No entanto, alertou: “Essas medidas ainda são insuficientes para a redução mais drástica que precisamos.”
A Mata Atlântica se estende por 15% do território brasileiro, cobrindo 17 estados. Segundo a SOS Mata Atlântica, esse bioma abriga 72% da população do País e responde por 80% do PIB nacional, sustentando serviços ecossistêmicos vitais como abastecimento hídrico, regulação climática, produção agrícola, geração de energia e turismo. Atualmente, restam apenas 24% de sua cobertura original — sendo que apenas 12,4% correspondem a florestas maduras em bom estado de conservação.

De acordo com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), esse ecossistema abriga uma das maiores biodiversidades do planeta: cerca de 20 mil espécies de plantas, 849 espécies de aves, 261 mamíferos, 370 anfíbios, 200 répteis e 350 peixes.
Luís Fernando destacou que a redução do desmatamento nas matas maduras monitoradas pelo Atlas foi mínima, praticamente indicando estabilidade. Essas áreas concentram alta biodiversidade e maior estoque de carbono, funcionando como “Arca de Noé” e “berço” da Mata Atlântica.
A perda dessas áreas, alertou, pode levar à extinção de espécies e comprometer serviços ecossistêmicos essenciais: desde a produção de água e energia elétrica (dependente dos rios do bioma) até a polinização agrícola, controle de pragas e até a saúde pública –com surtos de dengue, chikungunya e febre amarela vinculados à degradação ambiental.

Foto: Divulgação/Ministério do Meio Ambiente
Fenômenos climáticos e devastação:
Em 2024, a Mata Atlântica foi o único bioma brasileiro que não apresentou redução nas taxas de desmatamento, segundo dados do Relatório Anual de Desmatamento (RAD) do MapBiomas. O bioma manteve estável a taxa de perda de vegetação após ter registrado queda de 55% em 2023, quando passou de 29.721 hectares desmatados para 13.212 hectares.
Os eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024 contribuíram para esse resultado, com perda de 3.307 hectares devido aos eventos classificados como “desastres naturais”. Deslizamentos e enchentes foram responsáveis por 46,4% da destruição em Áreas de Preservação Permanente (APPs) no bioma.
As formações savânicas, que correspondem a 6% da Mata Atlântica, concentraram 27,8% do desmatamento total em 2024. Nos Estados, dados do Atlas e do SAD, mostram situações distintas:
- Bahia: redução de 37% no desmatamento total, mas aumento de 92% na perda de matas maduras (de 2.456 para 4.717 hectares)
- Piauí: crescimento de 44% na área desmatada (26.030 hectares), com queda nas matas maduras
- Rio Grande do Sul: 3.307 hectares perdidos, principalmente por desastres naturais
A agropecuária segue como principal causa do desmatamento, com mais de 70% dos alertas ocorrendo em terras privadas ou em áreas sem registro fundiário, de acordo com o Sistema de Alertas de Desmatamento. Enquanto pequenos desmatamentos (menos de 50 hectares) diminuíram, as grandes derrubadas se mantiveram estáveis.

Foto: Divulgação/SOS Mata Atlântica
Lei e preservação:
A proteção da Mata Atlântica conta com dois instrumentos legais no Brasil: a Constituição Federal de 1988, que a reconheceu como Patrimônio Nacional, e a Lei nº 11.428/2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica. Esta legislação estabelece normas específicas para a proteção e uso sustentável do bioma, com destaque para:
- Proibição do corte de vegetação primária
- Regulamentação da exploração econômica sustentável
- Criação de incentivos financeiros para restauração
- Estímulo a parcerias com a iniciativa privada
- Definição precisa da área de abrangência do bioma
Complementando a legislação, a Operação “Mata Atlântica em Pé”, iniciada em 2016, atua nos 17 Estados do bioma para coibir desmatamentos ilegais. Desde 2024, a iniciativa é coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com os Ministérios Públicos estaduais.
Apesar de estar em vigor a Lei da Mata Atlântica, e da atuação de ONGs e do Ministério Público na preservação do bioma, uma emenda ao Projeto de Lei 2.159/2021, aprovada no Senado na última semana pode facilitar o desmatamento de florestas maduras da Mata Atlântica. O texto, que segue para análise da Câmara, flexibiliza o licenciamento ambiental para atividades consideradas de “menor impacto”.
O Ministério do Meio Ambiente classificou a proposta como “afronta à Constituição”, posição compartilhada por ambientalistas. A principal crítica recai sobre a revogação dos parágrafos 1º e 2º do artigo 14 da Lei da Mata Atlântica, que permitirá a supressão de vegetação primária e secundária sem análise prévia dos órgãos ambientais competentes.
Riscos concretos, segundo a SOS Mata Atlântica:
- Municípios sem estrutura técnica poderão autorizar desmates
- Florestas maduras (apenas 12% remanescentes) ficam vulneráveis
- Obras de alto impacto como barragens podem ser dispensadas de licenciamento
A SOS Mata Atlântica alerta que a medida representa um retrocesso histórico, ameaçando diretamente os 24% restantes de cobertura florestal do bioma. O PL base já era criticado por reduzir exigências para empreendimentos de risco, incluindo a construção de barragens de rejeitos — modelo associado aos rompimentos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019).
Cenários futuros:
Segundo Luís Fernando, diretor da ONG, o bioma enfrenta dois caminhos possíveis: “A manutenção dos atuais níveis de desmatamento pode levar ao colapso do bioma em algumas regiões, com extinção de espécies e perda de serviços ecossistêmicos. Por outro lado, temos condições de ser a primeira floresta tropical do mundo a alcançar o desmatamento zero.”
Para isso, ele destaca a necessidade de:
- Aplicação efetiva da legislação existente
- Intensificação da fiscalização
- Corte de crédito para infratores ambientais
- Embargo de áreas desmatadas ilegalmente
- Expansão dos programas de pagamento por serviços ambientais
“Com o desmatamento zero e a ampliação da restauração, a Mata Atlântica pode se tornar referência global no combate às crises climática e de biodiversidade”, completa o especialista.
por: Folha de Dourados
Estudantes da rede pública terão pré-inscrição automática no Enem
Concluintes do ensino médio em 2025 em escolas públicas terão garantida a pré-inscrição na edição do Exame Nacional do Ensino Médio de 2025. A novidade foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, nas redes sociais.
Em publicação na noite desta quinta-feira (22), o ministro disse que o objetivo da medida é estimular a participação dos alunos do 3º ano e facilitar o processo de inscrição.
O ministro orienta sobre os próximos passos, a serem realizados na Página do Participantes do exame, no site do Inep.
"Precisa entrar no endereço da página, confirmar sua inscrição e fazer a opção pela prova de línguas que você vai querer fazer: prova de inglês ou a prova de espanhol", explicou o ministro Camilo.
Além da pré-inscrição, os matriculados no 3° ano do ensino médio em escolas públicas já têm garantida a isenção da taxa de inscrição no exame nacional.
Certificação do ensino médio
Camilo Santana também anunciou que participantes do Enem que com mais de 18 anos ainda não concluíram a educação básica voltarão a obter a certificação no ensino médio.
Até 2016, o Enem podia também ser usado para obtenção do certificado de conclusão do ensino médio. Para isso, os participantes precisavam atingir pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação. Em 2017, o MEC decidiu que o exame serviria apenas como prova de seleção para o ensino superior. Na época, as mudanças dividiram opiniões.
Desde então, em substituição, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), com edições anuais, foi adotado pelo governo federal como prova oficial para atestar os conhecimentos de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada. O bom desempenho no Encceja resulta na obtenção da certificação.
Edital em edição extra
O Inep informou que todo o detalhamento das novidades do Enem 2025, bem como o valor da taxa de inscrição e formas de pagamento serão divulgados em edital próprio previsto para ser publicado na noite desta sexta-feira (23), em edição extra do Diário Oficial da União.
As inscrições para o Enem começam oficialmente na próxima segunda-feira (26) e vão até 6 de junho. Os interessados devem se inscrever exclusivamente na mesma Página do Participante.
por: Dourados Informa