Incêndios florestais extremos serão mais comuns na Europa

Com a mudança climática intensificando as secas e reduzindo as chuvas, cientistas preveem que o risco de incêndios florestais mais que dobrará até 2100.Numa única semana do outono europeu de 2024, incêndios devastaram mais de 100 mil hectares em Portugal – mais ou menos o equivalente à área da cidade do Rio de Janeiro. As nuvens de fumaça podiam ser vistas do espaço. Aquele foi um dos maiores incêndios florestais na Europa no ano passado, causando a morte de ao menos sete pessoas.

Incêndios dessa magnitude deverão ocorrer com mais frequência, afirmam cientistas da European Academies Science Advisory Council (Easac), uma associação de academias de ciências, num relatório publicado nesta segunda-feira (19/05). As causas são uma combinação de efeitos da mudança climática, urbanização, mudanças no uso da terra e disseminação de monoculturas.

“Muitas partes da Europa estão enfrentando um grande aumento nas secas plurianuais, levando a uma maior probabilidade de incêndios extremos”, diz Thomas Elmqvist, diretor de meio ambiente da Easac. Segundo ele, algumas áreas no sul da Europa provavelmente sofrerão eventos severos a cada dois anos.

Todos os anos, cerca de 60 mil incêndios florestais atingem a União Europeia (UE), causando 2 bilhões de euros em perdas econômicas, afirmam cientistas da Easac. Cada ano, os incêndios queimam uma área de meio milhão de hectares, ou quase o dobro do território de Luxemburgo.

O que favorece os incêndios

A Europa é o continente onde o aquecimento global é o mais acelerado, com as temperaturas aumentando duas vezes mais do que a média global nos últimos 30 anos. Elmqvist lembra que existe uma relação entre as mudanças climáticas e um risco maior de incêndios. Secas maiores e menos chuvas deverão dobrar esse risco até 2100.

Outro culpado é o aumento da urbanização. Além disso, terras agrícolas abandonadas com crescimento descontrolado da vegetação criam vastas áreas de biomassa inflamável, dizem os cientistas. Por fim, monoculturas extensivas de árvores coníferas, pinheiros e eucaliptos favorecem a propagação do fogo.

Na Alemanha, por exemplo, o maior risco está na parte nordeste do país, com suas grandes plantações de pinheiros.

Menos, mas mais intensos

Após dois anos monitorando os incêndios florestais, Elmqvist concluiu que o número de incêndios e a área total queimada até mesmo diminuíram na Europa porque a capacidade de combatê-los melhorou. Porém, os incêndios deverão se tornar maiores e mais graves, e Espanha, Portugal, Itália e Grécia serão os mais afetados.

Os países mediterrâneos estão mais bem preparados para enfrentar incêndios do que outros países europeus, diz a pesquisadora Claudia Berchtold, da Fundação alemã Fraunhofer. “Na Alemanha ou na Holanda, por exemplo, um incêndio relativamente pequeno encontraria um sistema que não está tão bem preparado”, diz.

Berchtold está analisando pesquisas como este novo estudo da Easac para formular uma estratégia europeia para lidar com incêndios florestais.

O estudo mostra que, na Europa, há mais que o dobro de áreas urbanas consideradas sob risco de incêndio do que na América do Norte e na Ásia. “Urbanizações foram feitas em plantações de pinheiros sem pensar no que acontece quando há grandes incêndios”, diz o ecologista Pierre Ibisch, um dos autores do estudo. “Isso é, claro, muito arriscado.”

Um exemplo é a pequena cidade de Borkenwalde, no estado alemão de Brandemburgo. Desde 2000, as pessoas estão construindo cada vez mais perto da floresta, mesmo após grandes incêndios levarem à evacuação de uma cidade próxima.

Restauração de ecossistemas

Problemas desse tipo poderiam ser evitados se planejadores urbanos, silvicultores e agricultores unissem forças, dizem os cientistas da Easac. Eles também dizem ser necessário elevar a conscientização e o debate público sobre os incêndios.

“As pessoas que vivem perto de florestas ou que se mudam para lá não sabem o quanto o fogo veio para ficar. Temos uma chance de reduzir os riscos por meio do gerenciamento da terra”, diz Ibisch.

Os especialistas também dizem que é fundamental implementar políticas como a Lei de Restauração da Natureza da UE de forma rápida e consistente, em especial para gerenciar florestas de forma sustentável e restaurar turfeiras, que armazenam muito carbono.

Outra sugestão é mapear as florestas digitalmente para permitir um melhor monitoramento. A inteligência artificial também pode ajudar a analisar imagens de incêndios florestais tiradas por drones ou a monitorar a rapidez com que vegetação inflamável volta a crescer em áreas de pastagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados

Enem: prazo para recurso de isenção da taxa de inscrição termina hoje

As pessoas que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 negado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem até 23h59 desta sexta-feira (16) para entrar com o recurso contra a decisão.

BRASIL

 

As pessoas que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 negado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem até 23h59 desta sexta-feira (16) para entrar com o recurso contra a decisão.

O mesmo prazo vale para os candidatos do Enem de 2024, que tiveram a justificativa de ausência nas provas reprovada pelo Inep.

A interposição dos recursos tanto para a isenção da taxa de inscrição quanto para a recusa da justificativa de ausência na última edição, devem ser feita, exclusivamente, na Página do Participante do Enem.

O Ministério da Educação (MEC) e o Inep disponibilizaram os resultados provisórios relativos às duas situações na última segunda-feira (12).

Como entrar com recurso
Para entrar com recurso da justificativa de ausência e do pedido de isenção da inscrição, é preciso enviar nova documentação.

Em toda a documentação apresentada deverá constar o nome completo. As declarações devem estar datadas e assinadas. Serão aceitos somente documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 megabytes (MB).

Não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos, por exemplo, por pais ou responsáveis dos participantes.

No caso de recurso da isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025, o participante deve enviar nova documentação que comprove uma das situações definidas pelo MEC.

matriculadas na 3ª série do ensino médio (neste ano de 2025), em escola pública;

que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em unidade de ensino privada;

em situação de vulnerabilidade socioeconômica e Integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), e com renda familiar de até três salários mínimos ou per capita de até meio salário mínimo;

participantes do Programa Federal Pé-de-Meia.

Veja aqui a documentação aceita para entrar com o recurso para tentar fazer o Enem de graça neste ano.

Conforme previsto no edital que trata da isenção e da justificativa de ausência no Enem, se for constatado que o participante declarou informações falsas ou inexatas, conseguindo uma isenção indevida, ele será eliminado do exame, a qualquer tempo, e deverá ressarcir à União os custos referentes à taxa de inscrição, podendo ainda responder por crime contra a fé pública.

E para entrar com recurso da justificativa de ausência às provas de 2024, o candidato faltoso pode ter passado por situações como internação/repouso médico ou odontológico; assalto, furto; acidente de trânsito; ou morte na família, entre outras. As demais situações e a documentação admitida podem ser consultadas aqui.

Resultados
Os resultados finais com a análise dos recursos serão conhecidos a partir da próxima terça-feira (22).

O candidato que tiver o pedido do recurso negado em definitivo deverá pagar a taxa para se inscrever no exame de 2025 entre 26 de maio e 6 de junho . As provas desta edição estão agendadas para os domingos, dias 9 e 16 de novembro. As datas definidas foram anunciadas pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (9).

 

 

 

 

 

por: Dourados News

Dourados: Prefeitura realiza patrolamento e cascalhamento no Travessão do Castelo

A Prefeitura de Dourados segue recuperando as estradas da zona rural em diversas regiões com serviços de patrolamento, cascalhamento e abertura de caixas de contenção de águas pluviais. Nesta primeira quinzena de maio, foi concluída a transformação do extenso trecho do Travessão do Castelo,que liga o perímetro urbano de Dourados ao anel viário, cortando uma grande área de produção agrícola do município.

As ações são conduzidas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop) e levam melhorias em infraestrutura e principalmente para os usuários da via. Conforme o secretário de Obras Públicas, Jorge de Lúcia, quem precisava passar pelo local contava com dificuldades anteriormente e, agora os serviços modificaram a situação.

Ele destaca a importância do trabalho realizado pela prefeitura. “É um ponto que conta com grande tráfego de veículos e que notamos que há algum tempo não recebia esse tipo de ação pelas más condições que apresentava e, a determinação do prefeito Marçal Filho é trabalhar para levar essas melhorias que impactam positivamente para quem precisa transitar por ali, escoar a produção rural e também de forma a conservar a via”, apontou.

A Semop segue com intervenções como esta no Assentamento Lagoa Grande e na Reserva Indígena de Dourados, beneficiando as famílias que vivem nas aldeias Jaguapiru e Bororó, sobretudo os moradores de regiões mais afastadas que, em períodos de chuva, enfrentam dificuldades de locomoção e de recebimento de serviços públicos.

A coordenadora especial de Assuntos Indígenas, Sandra Rossati Medina, destaca a importância do serviço realizado na Reserva Indígena. “É a primeira vez que a administração municipal leva cascalhamento para vias que não são consideradas principais dentro da Reserva”, afirma. “As obras costumavam se concentrar apenas nas ruas utilizadas pelo transporte escolar, mas agora, com a ampliação do serviço, mais famílias terão acesso facilitado a serviços públicos essenciais”, ressalta.

O professor indígena Jerry Skee destaca a relevância da iniciativa para as comunidades Guarani, Caiuá e Terena. “O cascalhamento em vias secundárias facilitará, inclusive, a chegada de caminhões-pipa para levar água potável a essas famílias. Isso traz mais dignidade para todos nós”, afirmou.

Desde janeiro, diversos estradas rurais já foram transformadas como por exemplo vias na Linha do Barreirinho e no Distrito de Itahum. Dourados conta com aproximadamente 1.540 quilômetros de estradas que servem às propriedades rurais e são utilizadas todos os dias pelos agricultores familiares para transportar a produção de hortifrutigranjeiros, derivados de leite e vários outros itens da produção que é comercializada na cidade.

Atualmente, um total de 18 máquinas e 22 trabalhadores atuam na recuperação das estradas rurais. O serviço de recuperação das estradas vicinais já contemplou dezenas de propriedades, localizadas na região da fazenda Jararaca e Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da UFGD, além, dos Travessões Barreirinho, Celso Beres, João Marques, Shekiná, Zico e Norvino.

 

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados

Sicredi Centro-Sul MS/BA marca presença na 15ª Expo Eldorado

A Sicredi Centro-Sul MS/BA – instituição financeira cooperativa – estará presente na 15ª edição da Expo Eldorado, que acontece de 16 a 18 de maio, no Parque de Exposições João Turquinho. Tradicional no Cone Sul de Mato Grosso do Sul, o evento reúne exposições de gado, rodeios, feira de produtos e atrações musicais, movimentando a economia local e regional.

Durante os três dias de evento, a Cooperativa contará com um estande de atendimento para receber associados e visitantes, oferecendo produtos e serviços com condições diferenciadas. Entre os destaques, estão os descontos de até 30% na taxa de administração de consórcios e até 15% em seguros, como rural, agrícola, de vida, residencial e empresarial.

Além disso, os participantes terão acesso a linhas de crédito especiais para aquisição de veículos e sistemas de energia solar, além de oportunidades exclusivas em previdência privada e seguros de vida, em parceria com a Icatu Coopera e a MAPFRE Seguros. Todas as ofertas estão sujeitas à análise junto à agência ou gerente responsável.

Agência Móvel pelo MS

A Sicredi Centro-Sul MS/BA vem percorrendo o Mato Grosso do Sul com sua Agência Móvel, levando serviços e soluções financeiras diretamente aos associados. Recentemente, participou da ExpoCanas, em Nova Alvorada do Sul, da Exponatec, em Nova Andradina, da Expo Iguatemi, no município de Iguatemi e da Expoagro, em Dourados.

Essa iniciativa reforça o compromisso da Cooperativa com o princípio do Interesse pela Comunidade, promovendo o desenvolvimento econômico, a inclusão financeira e incentivando novas parcerias e oportunidades de negócios em diversas regiões do estado.

por: Dourados News

MS vira referência nacional em suinocultura tecnológica com quase 300 granjas

Com quase 300 granjas em Mato Grosso do Sul, a suinocultura é uma das atividades econômicas mais dinâmicas do Estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento regional. Atualmente, o Estado conta com 119.582 matrizes em produção, e mais de 3,39 milhões de suínos abatidos apenas em 2024. A cadeia movimenta 129 empresas, gera cerca de 32 mil empregos diretos e já produziu 315 mil toneladas de carne suína neste ano, com projeção de crescimento de 10% para 2025.

Os dados foram divulgados durante o 7º Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de MS, realizado pela Asumas em Dourados que também apresentou os diferenciais competitivos do Estado, como a alta produtividade, disponibilidade de grãos a preços competitivos, estrutura moderna e políticas públicas de incentivo.

De acordo com o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta, que foi um dos palestrantes o evento falando sobre Oportunidades para a Agropecuária Sul-mato-grossense, a atividade se destaca não apenas pelo volume de produção, mas também pela integração com a indústria, pela segurança para investidores e pelo uso crescente de tecnologias sustentáveis.

“Como toda cadeia produtiva, a suinocultura traz um grande desenvolvimento econômico regional e estadual. A gente tem que partir do princípio que as atividades do campo precisam se diversificar, e essa é uma atividade que se enquadra bem em pequenas propriedades”, destacou o secretário.

Segundo ele, apesar de atualmente exigir um volume expressivo de investimento, a suinocultura, por ser uma atividade integrada à indústria, “traz segurança para o investidor, promove o desenvolvimento local, gera empregos e movimenta uma cadeia de fornecedores de insumos, tanto para a indústria quanto para as propriedades rurais”.

MS vira referência nacional em suinocultura tecnológica com quase 300 granjas

De acordo com o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável, da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta, que foi um dos palestrantes o evento falando sobre Oportunidades para a Agropecuária Sul-mato-grossense, a atividade se destaca não apenas pelo volume de produção, mas também pela integração com a indústria, pela segurança para investidores e pelo uso crescente de tecnologias sustentáveis.

“Como toda cadeia produtiva, a suinocultura traz um grande desenvolvimento econômico regional e estadual. A gente tem que partir do princípio que as atividades do campo precisam se diversificar, e essa é uma atividade que se enquadra bem em pequenas propriedades”, destacou o secretário.

Segundo ele, apesar de atualmente exigir um volume expressivo de investimento, a suinocultura, por ser uma atividade integrada à indústria, “traz segurança para o investidor, promove o desenvolvimento local, gera empregos e movimenta uma cadeia de fornecedores de insumos, tanto para a indústria quanto para as propriedades rurais”.

Desafios e ações do Estado

O secretário-executivo reconhece que há desafios enfrentados pelos produtores, especialmente os pequenos. “Toda atividade econômica tem dificuldades. Não é uma coisa estática, vai mudando com o tempo. Em determinados momentos, surgem entraves ambientais, em outros, econômicos. Hoje, uma das grandes preocupações do governo é a biossegurança”, disse.

Para ele, garantir a sanidade animal é fundamental para evitar prejuízos a toda a cadeia produtiva. “O que o Estado tem feito é trabalhar lado a lado com os produtores e a indústria para antecipar possíveis problemas. Há um trabalho muito forte da Iagro, nossa agência de defesa sanitária, com visitação às propriedades e fiscalização das medidas de isolamento e segurança”.

Beretta revelou que hoje o Estado conta com cerca de 300 produtores atuando na suinocultura, distribuídos entre a região sul e o norte, como em São Gabriel do Oeste, incluindo produtores independentes.

“Esses produtores têm abatido aproximadamente um milhão de suínos gordos por ano. E o crescimento é expressivo. A indústria de São Gabriel do Oeste, por exemplo, que abatia 2.500 suínos por dia, vai passar a abater 5 mil. Já a Seara, aqui de Dourados, que já abatia 5 mil suínos por dia, está inaugurando o abate de 10 mil por dia”, afirmou.

Ainda segundo ele, apenas a Seara de Dourados emprega mais de 8 mil funcionários. “Realmente provoca o desenvolvimento local e movimenta um volume muito grande de recursos.”

Por isso ele lembra que a atividade está hoje entre as principais eixos de desenvolvimento econômico do Governo do Estado. “O Governo vê com muuto otimismo o avanço d cadeia produtiva de suínos. Por isso tem realizado inúmeras ações em prol da cadeia como a modernização do programa de incentivos Leitão Vida, que agora premia quem produz ainda com mais sustentabilidade”, afirmou.

Para o presidente da Asumas, Renato Spera, o fórum consolida a força da união entre os produtores e reafirma o compromisso da entidade com o desenvolvimento sustentável da cadeia. “Estamos vivendo um momento único. A suinocultura de MS está madura, estruturada e pronta para crescer ainda mais. Temos atuado fortemente para representar os interesses dos suinocultores, buscar soluções para os desafios do setor e construir, com os produtores, um futuro cada vez mais próspero”, acrescentou.

Biogás: de problema a solução

Outro ponto destacado é o aproveitamento dos dejetos dos animais para a geração de biogás e biometano. “Sempre foi uma preocupação ambiental, mas hoje virou uma oportunidade. A tecnologia trouxe soluções”, disse.

Ele explica que os dejetos são destinados às lagoas de decantação, onde passam por processos de fermentação que geram biogás, e que, com a tecnologia atual, esse biogás pode ser transformado em biometano — produto nobre com múltiplas aplicações. “Pode ser usado em residências, como combustível de veículos ou para geração de energia elétrica. Isso virou uma nova fonte de renda para os produtores.”, reiterou Beretta.

Referência nacional

Ao finalizar, o secretário enfatizou o protagonismo do Mato Grosso do Sul na suinocultura brasileira. “O Estado com certeza é uma referência. Todos os anos recebemos os balanços dos melhores índices de produção do Brasil e sempre estamos muito bem colocados, entre primeiro, segundo ou terceiro lugar”.

Ele destaca que o Estado é referência tanto em tecnologia de produção quanto de abate e transformação. “A fábrica de Dourados é o que há de mais moderno em tecnologia de abate. É uma indústria que produz enormes quantidades de linguiça calabresa, presunto, bacon. Nossa suinocultura é, sem dúvida, uma das mais tecnológicas do país.”

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados