Brasileiros sacaram R$ 241 milhões em valores a receber em dezembro

Os brasileiros sacaram R$ 241 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro em dezembro, divulgou nesta terça-feira (11) o Banco Central (BC). Embora o dinheiro do Sistema de Valores a Receber (SVR) tenha sido transferido ao Tesouro Nacional em outubro, os saques podem ocorrer por meio de ações judiciais, até que o Tesouro publique um edital com as novas regras para a retirada.

Em relação ao estoque de valores esquecidos, até o fim de dezembro, os brasileiros não tinham sacado R$ 9,047 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro. O SVR devolveu R$ 9,175 bilhões, de um total de R$ 18,222 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem, com a atualização de novas fontes de valores esquecidos no sistema financeiro. Caso os recursos não sejam requeridos nos próximos 25 anos, os valores a receber serão incorporados definitivamente ao patrimônio da União.

Apesar da transferência ao Tesouro, as estatísticas continuarão a ser atualizadas, com a inclusão de dados que estavam defasados. Os dados de janeiro, terceiro mês após o repasse do dinheiro ao Tesouro, só serão apresentados no início de março.

Em relação ao número de beneficiários, até o fim de dezembro, 27.843.566 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ultrapassar os 27 milhões, isso representa apenas 36,26% do total de 76.796.085 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que retiraram valores até o fim de dezembro, 25.625.539 são pessoas físicas e 2.218.027, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 45.040.100 são pessoas físicas e 3.912.419, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 65,26% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,38% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,64% dos clientes. Só 1,72% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Os saques foram interrompidos após a transferência dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional.

O repasse ao Tesouro ocorreu para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027. Os cerca de R$ 9 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício, mas a decisão caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará uma ação que questiona a constitucionalidade da devolução ao Tesouro.

Melhorias

Desde setembro, o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não podia ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

Em 2023, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes de 2022. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos, mesmo com a interrupção dos saques. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

 

 

 

 

Por: Dourados Informa.

Uso de internet por crianças entre 6 e 8 anos dobrou na última década

Nos últimos dez anos, o uso de internet e a posse de aparelho celular cresceram entre as crianças brasileiras até 8 anos. Considerando-se a faixa etária de 0 a 2 anos, a proporção de crianças usuárias de internet saltou de 9% em 2015 para 44% no ano passado. Já na faixa etária de 3 a 5 anos, o salto foi de 26% para 71% no mesmo período e, entre 6 e 8 anos, o uso dobrou, passando de 41% para 82%.

Os dados estão no estudo inédito produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que foi lançado nesta terça-feira (11), durante o Dia da Internet Segura, que está sendo celebrado em um evento na capital paulista. O estudo foi feito com base nas pesquisas TIC Domicílios e TIC Kids Online Brasil referentes ao período entre 2015 e 2024.

“Esse dado precisa ser melhor investigado no futuro para a gente entender quais são os tipos de uso. A gente sabe que muitas vezes esse uso é para assistir programas ou conteúdos, não necessariamente é um uso muito ativo da internet. Mas isso já mostra que a tecnologia está presente nos domicílios para essa faixa etária”, explica o coordenador-geral de pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.

A proporção de crianças que possuíam celular próprio subiu entre 2015 e 2024: de 3% para 5% na faixa de 0 a 2 anos; de 6% para 20% na de 3 a 5 anos e de 18% para 36% na faixa etária de 6 a 8 anos.

No caso do computador, no entanto, aconteceu o contrário. Em 2015, 26% das crianças de 3 a 5 anos e 39% das de 6 a 8 anos utilizavam esse tipo de equipamento. Em 2024, as proporções diminuíram para 17% e 26%, respectivamente.

Diferenças entre classes sociais

O estudo apontou ainda que o uso de tecnologias digitais por crianças de até 8 anos varia conforme as condições econômicas, sendo menor entre os mais pobres. Entre as crianças de domicílios de classes AB, por exemplo, 45% daquelas com idades de 0 a 2 anos, 90% das de 3 a 5 anos e 97% das de 6 a 8 anos foram usuárias da internet em 2024. Na classe C, as porcentagens foram de 47%, 77% e 88%, respectivamente. Já entre as de classes DE, os mesmos indicadores somaram 40%, 60% e 69%.

O mesmo acontece quando se verificam as diferenças quanto à posse de aparelho celular. Na faixa de 0 a 2 anos, as proporções das crianças que têm o dispositivo correspondem a 11% (classes AB), enquanto nas classes D e E isso representava apenas 4%.

Quando se considera a faixa etária entre 3 e 5 anos, a proporção variava entre 26% (classes AB) a 13% (classes DE). Na faixa etária de crianças entre 6 e 8 anos, a posse de celular corresponde a 40% nas classes AB, 42% (classe C) e 27% (classes DE).

Pandemia

Tanto o uso quanto a posse de celular foram intensificados nessa faixa etária com a pandemia do novo coronavírus. “É interessante notar como a pandemia acabou provocando um novo patamar. Houve crescimento em todo o período [de dez anos], mas o crescimento entre pré e pós pandemia acabou colocando isso em um patamar acima, com crianças a partir dos 3 anos já tendo seu próprio dispositivo”, disse Senne.

Quanto à posse do aparelho, houve uma grande mudança no período antes e após a pandemia. Os números ficaram estáveis de 2015 a 2019, cresceram em 2021 e voltaram a se estabilizar em patamar mais elevado até 2024. As variações mais significativas foram verificadas nas faixas de 3 a 5 anos, que passou de 12% em 2019 para 19% em 2021, e na de 6 a 8 anos, que subiu de 22% para 33% em 2021 no mesmo período.

“Os celulares viraram dispositivos mais do dia a dia de crianças e adolescentes, principalmente naquele momento ali de restrição. E também o acesso à internet seguiu com um crescimento muito grande após a pandemia”, acrescentou o diretor.

De acordo com Senne, a única diminuição observada após a pandemia foi com relação aos computadores, sejam eles de mesa, tablets ou laptop.

 

 

 

 

Por: Dourados Informa.

Brasil vence Paraguai e se classifica para o Mundial Sub-20

O Brasil garantiu a classificação para a próxima edição da Copa do Mundo Sub-20 após derrotar o Paraguai por 3 a 1, nesta segunda-feira (10) no Estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela (UCV), em Caracas (Venezuela).

Com o triunfo sobre os paraguaios, o terceiro seguido no hexagonal final do Sul-Americano Sub-20, o Brasil chegou ao total de nove pontos, ocupando a liderança da classificação e se garantindo entre os quatro primeiros colocados, o que garante a presença no próximo Mundial da categoria, que será disputado entre os dias 27 de setembro e 19 de outubro no Chile.

Após cumprir sua primeira missão no Sul-Americano, o Brasil buscará o título da competição. Para isto terá que encarar mais dois adversários, a Argentina na próxima quinta-feira (13) e o Chile no próximo domingo (16).

O jogo

O Brasil mostrou superioridade nos primeiros minutos do confronto. Assim, logo aos 14 minutos do primeiro tempo o meia-atacante Gustavo Prado acertou chute colocado para abrir o placar. Dois minutos depois a equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes voltou a chegar ao gol, desta vez com Rayan.

O Paraguai chegou a descontar aos 24 minutos do primeiro tempo com Ángel Aguayo, mas o Brasil confirmou sua vitória, e a classificação para o Mundial, graças a um gol de Alisson aos 32 minutos da etapa final.

 

 

 

Por: Dourados Informa.

Voltando de lesão, Doncic faz boa estreia em vitória dos Lakers sobre o Jazz na NBA

Um mês e meio após sofrer uma lesão no Natal, Luka Doncic voltou às quadras na noite desta segunda-feira, e logo com uma camisa nova. O astro esloveno fez sua aguardada estreia pelo Los Angeles Lakers, após a surpreendente troca por Anthony Davis, que trocou a equipe da Califórnia pelo Dallas Mavericks. Em sua primeira partida, Doncic fez boa apresentação e ajudou na vitória sobre o Utah Jazz por 132 a 113.

Doncic marcou 14 pontos e registrou cinco rebotes e quatro assistências em 23 minutos em quadra. Foi sua primeira partida desde o Natal, quando sofreu uma distensão na panturrilha, na época ainda pelos Mavericks. O esloveno jogou menos que os companheiros de equipe por precaução.

“Estava um pouco nervoso antes da partida. Não me lembro da última vez que fiquei nervoso antes de um jogo. Mas, quando voltei a pisar na quadra, foi divertido. Só o fato de estar lá fora, foi uma sensação fantástica”, disse Doncic, aplaudido de pé pela torcida na Crypto.com Arena. “A quantidade de aplausos na arena foi absolutamente inacreditável. Essa foi a minha parte favorita – e jogar novamente.”

Doncic protagonizou uma das trocas mais surpreendentes da história da NBA no dia 2 deste mês. Sem vazamentos ou pistas, Lakers e Mavericks anunciaram a troca do esloveno e Anthony Davis, que vinha formando grande dupla com LeBron James na equipe californiana nas últimas temporadas. As transferências chocaram até mesmo os especialistas.

Davis já havia feito sua estreia pelos Mavericks, embora tenha se lesionado. Doncic, que vinha machucado, demorou mais para estrear. E não decepcionou a torcida. Ele fez boa parceria com LeBron, cestinha da equipe na noite, com 24 pontos, além de oito assistências e sete rebotes. Austin Reaves contribuiu com 22.

Foi a sexta vitória consecutiva dos Lakers, sendo a 12ª nos últimos 14 jogos. O triunfo levou o time de Los Angeles para a quarta colocação da Conferência Oeste, agora com 32 vitórias e 19 derrotas. O Jazz, por sua vez, segue cambaleando, na 14ª e penúltima posição, com apenas 12 triunfos e 40 derrotas.

Em outro grande jogo da rodada, o Golden State Warriors superou o Milwaukee Bucks por 125 a 111, em noite de marca especial para Stephen Curry. O astro se tornou o primeiro jogador da história da franquia a alcançar o número de 1000 jogos em temporada regular na NBA.

Sem decepcionar, Curry foi o cestinha do time e da partida, dividindo as atenções com Damian Lillard, dos Bucks. Ambos anotaram 38 pontos. Foi a melhor marca do jogador dos Warriors nesta temporada regular. Ele contou com o apoio de Jimmy Butler, responsável por 20 pontos, nove rebotes e seis assistências.

O brasileiro Gui Santos esteve em quadra por seis minutos, mas não registrou pontos, rebotes ou assistências. Pelos Bucks, o desfalque de Giannis Antetokounmpo pesou. Kyle Kuzma e Taurean Prince anotaram 21 e 19 pontos, respectivamente.

A segunda vitória consecutiva devolveu os Warriors para a zona de classificação ao play-in, a repescagem dos playoffs. Em 10º lugar no Oeste, o time soma 27 vitórias e 26 derrotas. No Leste, os Bucks ocupam o quinto posto, com retrospecto de 28/24.

Confira os resultados da noite desta segunda-feira:

Cleveland Cavaliers 128 x 107 Minnesota Timberwolves

Washington Wizards 121 x 131 San Antonio Spurs

Orlando Magic 106 x 112 Atlanta Hawks

Miami Heat 85 x 103 Boston Celtics

Brooklyn Nets 97 x 89 Charlotte Hornets

Oklahoma City Thunder 137 x 101 New Orleans Pelicans

Milwaukee Bucks 111 x 125 Golden State Warriors

Dallas Mavericks 128 x 129 Sacramento Kings

Denver Nuggets 146 x 117 Portland Trail Blazers

Los Angeles Lakers 132 x 113 Utah Jazz

Acompanhe os jogos desta terça-feira:

Philadelphia 76ers x Toronto Raptors

Indiana Pacers x New York Knicks

Chicago Bulls x Detroit Pistons

Phoenix Suns x Memphis Grizzlies

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados

Entenda a decisão da Justiça que proíbe iFood de cobrar valor mínimo em pedidos

Justiça de Goiás determinou o fim da taxa mínima para pedidos no iFood. A decisão valerá para o serviço da empresa em todo o país somente após fim da tramitação do processo.

Vale destacar que para realizar um pedido na plataforma atualmente, a loja pode colocar um valor mínimo. O texto do TJGO (Tribunal de Justiça de Goiás) entende que a prática é “abusiva” e a considera como “venda casada”.

O que foi decidido?

A sentença foi proferida pela juíza Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo, da 10ª Vara Cível de Goiânia. A magistrada determinou que a empresa retire gradualmente esta exigência no prazo de 18 meses.

A redução deverá ser feita de forma gradual:

  • Após o trânsito em julgado da sentença (quando não há mais recursos), o limite máximo será reduzido imediatamente para R$ 30, sendo reduzido em R$ 10 a cada seis meses até chegar a zero;
  • Em caso de descumprimento, a empresa estará sujeita a multa de R$ 1 milhão por etapa não cumprida;
  • A juíza também declarou nulas as cláusulas contratuais entre o iFood e seus parceiros comerciais, que preveem a possibilidade de exigência de valor mínimo para pedidos;
  • Na decisão, a magistrada aponta que a plataforma integra a cadeia de fornecimento e tem responsabilidade solidária, mesmo atuando como marketplace (intermediária).

Punição

O texto ainda prevê uma punição à companhia. Ao considerar que o iFood possui mais de 270 mil estabelecimentos cadastrados e que a média dos pedidos mínimos é de R$ 20, a empresa foi condenada ao pagamento de R$ 5,4 milhões por danos morais coletivos. O valor será revertido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

iFood

Em resposta, a empresa promete recorrer da decisão. Veja a nota do iFood encaminhada ao site ISTOÉ DINHEIRO:

“O iFood informa que a decisão não impacta a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida. A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios.

Sem essa prática, os restaurantes seriam obrigados a pararem suas operações para realizar pedidos de pequenos itens do cardápio, como, por exemplo, um refrigerante. A empresa esclarece que o valor mínimo também é cobrado em pedidos feitos por telefone, WhatsApp e aplicativos dos próprios restaurantes.

A proibição do pedido mínimo teria impacto na democratização do delivery, porque prejudicaria sobretudo pequenos negócios que dependem da plataforma para operar, além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços.”

Associação Nacional dos Restaurantes

Para Fernando Blower, Diretor-Executivo da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), a medida deve impactar estabelecimentos e consumidores em todo o país.

“O pedido mínimo no delivery existe desde que existem entregas de comida, em pedidos feitos diretamente aos restaurantes ou via plataformas. Isso porque pedidos com valores baixos não compensam os custos atrelados. Uma mudança desse tipo gera um impacto direto no orçamento dos restaurantes e no preço final de seus produtos. A consequência é que os maiores prejudicados com esse aumento são os clientes”, afirma.

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados