Esportes da mente são alternativa aos jovens após lei que proíbe celulares nas escolas
A lei federal que restringe o uso de celulares nas escolas tem feito com que instituições de ensino recorram aos esportes da mente como opção recreativa aos alunos.Esportes da mente são aqueles que envolvem habilidades como concentração, disciplina, raciocínio lógico, paciência, coragem e inteligência emocional. Alguns exemplos são o futebol de mesa, o xadrez e cubo mágico.Futebol de mesaO Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – campus Campo Grande oferece, desde 2024, o futebol de mesa como alternativa de prática desportiva aos estudantes do ensino médio. Por meio de parceria firmada com a Federação de Futebol de Mesa de Mato Grosso do Sul (Fefumems), o instituto promove oficinas da modalidade e dispõe de mesas e botões oficiais.O Colégio ABC também abriu suas portas para o futebol de mesa ao promover uma demonstração entre os alunos do ensino fundamental médio. A intenção é implantar a modalidade a partir do interesse e da demanda dos estudantes.A simplicidade das regras do futebol de mesa o torna acessível para iniciantes, enquanto a complexidade das estratégias oferece profundidade para jogadores experientes. Além disso, o futebol de mesa possui alto valor educativo, ensinando sobre regras, fair play e aspectos históricos do futebol.Benefícios para crianças e adolescentesA prática do futebol de mesa pode trazer vários benefícios a crianças e adolescentes. A Clínica Explore, que trabalha o desenvolvimento infantil e atende pacientes com autismo e TDAH, buscou o futebol de mesa para estimular desenvolvimento da coordenação motora e do raciocínio entre os jovens. O fisioterapeuta Cláudio da Silva Júnior ministra oficina aos interessados.“O principal objetivo é trabalhar o foco, a estratégia, a destreza e a socialização das crianças. O futebol de mesa traz vários benefícios, como desenvolvimento de habilidades estratégicas, a melhoria da coordenação motora e a promoção da interação social”, explica Cláudio.Cubo mágicoA resolução do cubo mágico é um esporte que trabalha a agilidade e o esforço mental. O jogo exige rapidez de pensamento e raciocínio, e tem contribuído para que cada vez mais crianças e adolescentes saiam de frente das telas, como celulares e videogames, como explica o professor Oilson Soares, que trabalha com cubo mágico há dez anos em Três Lagoas.“O cubo mágico é um poderoso recurso pedagógico para os estudantes, pois desenvolve raciocínio lógico e contribui principalmente para o aprendizado da matemática. Os alunos ficam mais motivados em aprender, e percebemos também que diminui o uso de celulares por conta do cubo mágico. A interação com a família e os amigos também melhora”, diz Oilson.Em Mato Grosso do Sul, existe uma associação dedicada a desenvolver esse esporte. Fundada por um grupo de entusiastas, a Associação Sul-Mato-Grossense de Cubo Mágico (ACMS) reúne-se regularmente no Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande, para promover oficinas e disputar campeonatos e desafios estaduais.O professor Jonathan Fernandes, que faz parte da ACMS, conta sua experiência de 11 anos com o cubo mágico na Escola Estadual João Brembatti Calvoso, em Ponta Porã, junto a alunos do 6º ano do fundamental ao 3º ano do ensino médio.“O clube funcionava na hora do almoço, e os alunos interessados vinham para estudar todas as fórmulas e métodos para desempenhar esse trabalho. Tanto o cubo mágico como o xadrez e outros jogos lúdicos auxiliam na aprendizagem dos alunos, e o cubo mágico tem uma grande influência na aprendizagem de raciocínio lógico voltado à matemática. Como sou professor de matemática, então eu fazia essa conexão entre o lúdico e a noção lógica da matemática”, relata Jonathan.Atualmente, Jonathan faz parte do quadro de professores da rede municipal de ensino em Campo Grande e pretende iniciar o Clube de Cubo Mágico na capital sul-mato-grossense.Contexto da Lei 15.100/2025O uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes, como celulares, tablets e smartwatches, tem sido amplamente associado a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e isolamento social. Além disso, seu uso no ambiente escolar expõe desafios à concentração e ao desempenho acadêmico.Nesse contexto, a lei busca proteger os alunos contra os danos causados pela dependência tecnológica, ao mesmo tempo em que visa promover um ambiente mais focado no aprendizado.Diversos estudos apontam que o uso excessivo de telas pode prejudicar o desempenho acadêmico, reduzir a interação social e aumentar índices de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes. Uma pesquisa do Datafolha de outubro de 2024 apontou que:* 62% da população é a favor da proibição do celular nas escolas, chegando a 65% entre pais de crianças até 12 anos;* 76% acreditam que o uso de celulares prejudica mais do que ajuda no aprendizado.
por: Folha de Dourados
Operário e FC Pantanal empatam no primeiro jogo semifinal entre clubes da Capital
Nada de vencedor no primeiro jogo do confronto entre times de Campo Grande por vaga na decisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Neste domingo (16), pela rodada de ida da fase semifinal, Operário e Portuguesa/FC Pantanal ficaram no 2 a 2. Tássio abriu o placar para o Tricolor, Raphinha e Bambello viraram ainda no primeiro tempo e, no segundo, Léo Itaperuna deu números finais ao placar.
Os dois times voltam a se enfrentar no próximo domingo (23), às 16h, nas Moreninhas. Com o resultado na ida, o vencedor garante lugar na decisão contra Ivinhema ou Águia Negra. Em caso de novo empate, por qualquer placar, a disputa vai para os pênaltis. O classificado garante ainda lugar como um dos representantes de Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil.
Gols
A partida no Estádio Jacques da Luz começou movimentada com dois gols em cinco minutos. Aos dois, Michael cobrou falta pela esquerda e Tássio subiu mais alto que os marcadores para desviar e abrir o placar, repetindo o que fez na partida anterior entre os times na primeira fase. O empate do Operário veio três minutos depois em jogada individual de Bambello pela esquerda. O camisa 11 ganhou da zaga, invadiu a área e bateu na saída do goleiro André Zuba, no ângulo, para igualar em 1 a 1.
Aos oito, quase o Pantanal fez o segundo, com Robinho parando em boa defesa de Elisson. Depois, Mauri teve a chance do segundo gol operariano, mas a bola bateu na trave e saiu. A virada alvinegra veio aos 40 minutos em jogada pela esquerda de Bambello que ganhou da marcação e, na área, fez o toque para o meio. A bola escapou do domínio de Everton Canela, mas não de Raphinha, que dominou e bateu no canto direito de Zuba, sem chances para o goleiro.
Na etapa final, o gol de empate do Pantanal saiu aos 11 minutos. Robinho cruzou da direita e a bola cruzou toda a área sobrando para Michael do outro lado. O lateral levantou para desvio de Léo Itaperuna, de cabeça, e empatar de novo o jogo, agora em 2 a 2, placar que seguiu até o final. Os jogadores do Pantanal ainda reclamaram de um pênalti não marcado de Elisson em Robinho aos 37 minutos, não marcado pela arbitragem.
Outro Jogo
Em Rio Brilhante, o Ivinhema saiu na frente do Águia Negra com vitória por 1 a 0, gol de Wendel no segundo tempo. Na partida de volta, domingo, no Estádio Saraivão, o Azulão do Vale joga pelo empate para ser finalista.
por: Folha de Dourados
Ivinhema vence Águia Negra fora de casa e fica perto de voltar à final
O Ivinhema deu um passo considerável rumo à decisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense, após nove anos da última vez que decidiu o título. Pela rodada de ida da fase semifinal, neste domingo (16), o Azulão do Vale visitou o Águia Negra, em Rio Brilhante, e venceu por 1 a 0, gol marcado por Wendel, no segundo tempo.
O jogo de volta acontece no domingo (23), às 17h, no Estádio Saraivão. A vitória fora de casa deixa o Ivinhema a um empate de garantir lugar entre os finalistas e, consequentemente, com vaga na Copa do Brasil. Para reverter a situação, o Águia Negra precisa de uma vitória por dois ou mais gols de vantagem ou, pelo menos, devolver a diferença mínima, por qualquer placar, e levar a disputa para os pênaltis.

O único gol da partida no Estádio Ninho da Águia, que recebeu um excelente público, saiu depois do intervalo. Luan lançou Wendel pela direita, o camisa 7 ganhou na velocidade de Lucas Paulista e, já na área, bateu no canto esquerdo do goleiro Bruno Henrique, sem chance de defesa. O Águia ainda pressionou em busca do gol de empate, mas falhava nas conclusões, além de boas defesas do goleiro Neto.
Outro Jogo
Na outra partida da semifinal, em Campo Grande, Operário e Portuguesa/FC Pantanal empataram em 2 a 2. Tássio abriu o placar para o Tricolor, Raphinha e Bambello viraram ainda no primeiro tempo e, no segundo, Léo Itaperuna deu números finais ao placar.
Na partida de volta, domingo, às 16h, também no Estádio Jacques da Luz, o vencedor garante vaga na final. Em caso de novo empate, por qualquer placar, a disputa vai para os pênaltis.
Por: Folha de Dourados.
Foto: Marcelo Berton/@berton_shots_jpn
Veículo roubado no Paraná é recuperado pelo DOF em Mato Grosso do Sul
Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) recuperaram neste sábado (15), em Iguatemi, um veículo VW Polo, roubado um dia antes, no Estado do Paraná. Na ação, um homem de 29 anos foi preso em flagrante.
Os militares faziam patrulhamento pela MS-295, zona rural do município, quando abordaram o condutor do veículo. Durante entrevista, o homem não soube explicar os motivos da viagem. Em checagem aos agregados do automóvel, foi constatado o roubo, na cidade de Maringá, na sexta-feira (14).
O veículo e o motorista foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Iguatemi. A ação envolvendo os policiais do DOF aconteceu dentro do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, parceria da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).
Por: Folha de Dourados.
Dourados em alerta: perguntas que a população deve fazer aos vereadores para reverter o desastre ambiental
Reinaldo de Mattos Corrêa (*) –
A cidade de Dourados, berço cultural e econômico do Mato Grosso do Sul, enfrenta um desafio silencioso, mas devastador: o corte indiscriminado de árvores. Essa tragédia ambiental não apenas compromete nossa relação com a natureza, mas também impõe prejuízos econômicos, sociais e emocionais à população. Diante dessa realidade, é fundamental que os cidadãos se mobilizem e questionem profundamente seus representantes políticos. A seguir, apresentamos perguntas que podem servir como ferramentas para exigir mudanças urgentes. Vejamos-as:
1. Quantas internações por doenças respiratórias poderiam ser evitadas se mantivéssemos nossas árvores, que atuam como filtros naturais do ar poluído? Quanto dinheiro público está sendo desperdiçado no sistema de saúde por negligenciarmos o papel das árvores na prevenção dessas doenças?
2. Qual o impacto financeiro do corte desenfreado de árvores no orçamento municipal? Por exemplo, quanto custará para a prefeitura implementar soluções artificiais de controle térmico e purificação do ar que as árvores já fazem gratuitamente?
3. O corte indiscriminado de árvores viola direitos humanos ao comprometer a qualidade de vida da população. Que medidas legais estão sendo tomadas para responsabilizar os responsáveis por esse crime ambiental? Existe alguma punição efetiva prevista para quem desrespeita a legislação ambiental?
4. Como podemos garantir que as futuras gerações tenham acesso a um ambiente saudável e equilibrado, se continuarmos permitindo que interesses imediatistas prevaleçam sobre o bem comum? Qual o papel dos vereadores na construção de uma cidade mais justa e sustentável?
5. Dourados tem uma rica herança cultural indígena e rural. Como o corte de árvores afeta essa identidade cultural? Que memórias e tradições estamos perdendo ao destruir nosso patrimônio natural?
6. Por que a mídia local não dá destaque suficiente ao impacto ambiental causado pelo desmatamento urbano? Será que há conflito de interesses entre empresas que financiam campanhas políticas e o corte de árvores?
7. Quanto dinheiro a cidade perde anualmente com o corte de árvores em termos de benefícios econômicos indiretos, como turismo, valorização imobiliária e melhoria climática? Esses dados foram computados em algum relatório oficial?
8. Em um mundo globalizado, onde países desenvolvidos investem massivamente em reflorestamento urbano, como Dourados pode competir internacionalmente sem uma política séria de preservação ambiental? Estamos nos isolando de tendências globais importantes?
9. Como o contato com a natureza influencia o cérebro humano e reduz os níveis de estresse e ansiedade? Por que não priorizamos o plantio de árvores como forma de melhorar a saúde mental da população?
10. Qual o impacto emocional coletivo de viver em uma cidade cada vez mais cinzenta e menos verde? Como isso afeta a autoestima e o senso de pertencimento dos moradores?
11. As árvores são consideradas símbolos de vida e conexão com o divino em várias culturas. Ao cortá-las, estamos rompendo um elo espiritual com a Terra. Os vereadores estão dispostos a refletir sobre essa dimensão simbólica e promover uma reconciliação com a natureza?
12. O que significa ser humano em um mundo onde a ganância supera a sabedoria? Como podemos reconectar nossa ética individual às necessidades coletivas de preservação ambiental?
13. Por que ainda não foi criada uma política pública específica para o plantio de árvores nativas em áreas urbanas? Quais são os obstáculos burocráticos ou financeiros que impedem essa iniciativa?
14. Como os vereadores planejam envolver a população em programas de reflorestamento urbano? Existe alguma proposta para incentivar escolas, empresas e comunidades a participarem desse esforço?
15. Na visão religiosa e espiritual, as árvores são frequentemente associadas à vida, à criação e à providência divina. Como os líderes religiosos locais podem colaborar com os vereadores para promover uma ética de respeito à natureza como parte de nossa responsabilidade moral perante Deus e o próximo?
16. Como o corte de árvores afeta o planejamento urbano e a qualidade dos espaços públicos? Existe um plano integrado que considere a arborização como parte essencial do design urbano e da sustentabilidade arquitetônica?
17. Qual o impacto do desmatamento urbano nas cadeias alimentares locais e na biodiversidade? Como recuperar o equilíbrio ecológico perdido com o corte sistemático de árvores?
18. Como o aumento da temperatura e a falta de sombra causadas pela ausência de árvores afetam a durabilidade das estruturas urbanas, como ruas, calçadas e edifícios? Qual o custo adicional de manutenção dessas infraestruturas?
19. Como o microclima urbano de Dourados é alterado pela remoção de árvores? Que impactos isso tem sobre o consumo de energia para refrigeração e aquecimento residencial?
20. Quais modelos matemáticos podem ser aplicados para calcular o retorno econômico e social de investimentos em arborização urbana? Como quantificar o valor agregado de uma árvore ao longo de sua vida útil?
21. Qual o estado atual das áreas verdes urbanas em Dourados? Existe um inventário detalhado das espécies arbóreas existentes e suas funções ecológicas? Como podemos utilizar técnicas modernas de manejo florestal para evitar o corte indiscriminado?
22. Que tecnologias e práticas sustentáveis podem ser implementadas para monitorar e mitigar os impactos do desmatamento urbano? Como integrar sistemas de gestão ambiental no planejamento municipal?
23. Como o corte de árvores afeta a fertilidade do solo urbano e a disponibilidade de recursos hídricos? Que estratégias agronômicas podem ser adotadas para recuperar áreas degradadas e promover o plantio de novas árvores?
24. Como a agenda ambiental pode ser incorporada de forma efetiva nas plataformas políticas dos vereadores? Que mecanismos democráticos podem ser fortalecidos para garantir que as demandas populares por mais árvores sejam atendidas?
25. Qual o impacto econômico positivo que o plantio de árvores pode ter sobre o setor empresarial local, como aumento da produtividade, redução de custos energéticos e melhoria da imagem corporativa? Por que não incentivar parcerias público-privadas para projetos de reflorestamento?
26. Como a remoção de árvores afeta os ciclos biológicos locais, como polinização, reprodução de animais e regulação de pragas? Que medidas podem ser tomadas para minimizar esses impactos?
27. Quais compostos bioquímicos produzidos pelas árvores contribuem diretamente para a saúde humana e o equilíbrio ambiental? Como podemos mensurar a perda desses benefícios com o corte desenfreado?
28. Como o corte de árvores impacta a qualidade do ar, da água e do solo em áreas urbanas? Que soluções sanitárias podem ser implementadas para mitigar esses problemas e proteger a saúde pública?
29. Como o corte de árvores afeta as dinâmicas sociais e as relações comunitárias em Dourados? Que iniciativas podem ser adotadas para fortalecer o engajamento popular em defesa do meio ambiente?
30. Qual o impacto do desmatamento urbano sobre a fauna local, incluindo aves, insetos e pequenos mamíferos? Como criar corredores ecológicos que permitam a convivência harmoniosa entre humanos e animais?
31. Como podemos usar a educação ambiental para conscientizar crianças e jovens sobre a importância das árvores? Que programas escolares podem ser criados para envolver estudantes no plantio e na proteção das árvores?
32. Como as biotecnologias modernas podem ser usadas para acelerar o crescimento de árvores nativas ou desenvolver espécies mais resistentes às condições urbanas? Que parcerias científicas podem ser estabelecidas para esse fim?
33. Qual o custo-benefício de investir em arborização urbana em comparação com outras políticas públicas? Como otimizar os recursos disponíveis para maximizar o impacto positivo das árvores na cidade?
Conclusão:
As árvores não são apenas elementos decorativos. Mas pilares fundamentais para a sobrevivência humana e o equilíbrio ecológico. Cada árvore cortada representa um prejuízo econômico, social e emocional incalculável. Portanto, é hora de agir. Faça essas perguntas aos vereadores. Exija transparência, compromisso e ações concretas. Lembre-se: o futuro de Dourados depende de nós.
Plante hoje para colher amanhã. Não deixe que o presente seja sacrificado pelo descaso.
* Produtor Rural em Mato Grosso do Sul.
por: Folha de Dourados