Cheio de desfalques, Brasil visita Argentina pelas Eliminatórias

O Brasil enfrenta a Argentina, a partir das 20h (horário de MS) desta terça-feira (25) no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Apesar de vir de uma vitória de 2 a 1 sobre a Colômbia, o técnico Dorival Júnior já informou que fará seis mudanças (duas por opção e quatro por necessidade) na formação titular para medir forças com os Hermanos: “Temos quatro mudanças necessárias e já definidas. Estamos fazendo duas para a abertura da partida. O [atacante] Matheus Cunha que está entrando na função do João [Pedro] e o [lateral] Wesley na função do Vanderson. Os demais foram em razão de perdas que tivemos na última apresentação. Com seis possíveis mudanças, tenho certeza que teremos uma equipe que estará preparada para fazer um grande jogo contra um grande adversário que merece todo o nosso respeito”.

As demais trocas ocorrerão por desfalques por conta de lesões (o goleiro Alisson e o meio-campista Gerson) e suspensões pelo acúmulo de cartões amarelos (o zagueiro Gabriel Magalhães e o volante Bruno Guimarães). Desta forma o goleiro Bento, o zagueiro Murillo, o volante André e o meio-campista Joelinton entram na equipe titular, que deve ser a seguinte: Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Rodrygo; Raphinha, Vinicius Júmior e Matheus Cunha.

 

 

 

Por: Dourados Informa.

Projeto Educart será lançado em solenidade nesta terça-feira no Jorjão

Com muita música e atrações apresentadas pelos alunos da  Rede Municipal de Ensino (Reme) o Projeto Educart – Cuidando com Educação, Esporte e Arte – da Prefeitura de Dourados será lançado nesta terça-feira (25), às 9h30, no Complexo Esportivo Jorge Antônio Salomão (Jorjão). “Será um grande evento, onde iremos apresentar o rol de atividades extracurriculares que serão ofertadas para nossos alunos e que, certamente, irão enriquecer o conhecimento e preservar essas crianças e adolescentes no ambiente escolar”, destaca o professor Nilson Francisco da Silva, secretário municipal de Educação.   

O Projeto estruturado pela Secretaria Municipal de Educação, por determinação do prefeito Marçal Filho, levará às crianças e adolescentes atividades diversas no contraturno escolar. Dentre as modalidades confirmadas estão: futsal, handebol, tênis de mesa, atletismo, judô, basquete, dança, xadrez, fanfarra, violão e oficinas de arte. “Tudo isso oferecido por professores capacitados em cada área e, mais importante, a maioria docentes da própria rede Municipal de Ensino”, explica o secretário.

A programação que marca a abertura deste grandioso momento para a comunidade escolar douradense contará com a participação da fanfarra da Escola Municipal Neil Fioravante (Caic); demonstração de judô da Escola Municipal Neil Fioravante (Caic); apresentação de dança das escolas Januário Pereira de Araújo e Escola Indígena Agustinho. “Esses estudantes já fazem parte de projetos extracurriculares desenvolvidos nas escolas municipais, de forma que a apresentação deles serve, inclusive, como incentivo para os demais alunos”, analisa.

O lançamento será aberto ao público e a expectativa é contar com a presença em massa de alunos, profissionais da educação e da comunidade em geral, além de vereadores e secretários municipais. Para o prefeito Marçal Filho, o Educart irá somar ao desenvolvimento das crianças e adolescentes, incentivando o senso de equipe e ainda será um suporte para descobrir talentos. “É um momento de muita alegria dar início a esse projeto que vem para incentivar atividades saudáveis entre nossos estudantes”, apontou o prefeito.

O secretário de Educação, Nilson Francisco da Silva destaca que os profissionais envolvidos no Educart atuarão no intuito de proporcionar experiências educacionais por meio do esporte, da cultura e da arte. As inscrições já estão abertas e para mais informações, os pais e responsáveis devem procurar a direção das unidades escolares em Dourados.

 

 

 

 

Por: Dourados Informa.

Brasil deve ter seis mudanças para duelo contra Argentina pelas Eliminatórias

O técnico Dorival Júnior poderá trocar ‘meia’ seleção para o duelo, desta terça-feira, em Buenos Aires, diante da Argentina pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. O técnico fez seis alterações no treino deste domingo ma escalação da equipe que venceu com dificuldades a Colômbia, por 2 a 1, em Brasília, na quinta-feira.

Por problemas físicos, técnicos ou táticos, Dorival escalou Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vini, Rodrygo e Savinho. Alisson, Gabriel Magalhães, Bruno Guimarães e Gerson, cortados, foram substituídos por Bento, Murillo, André e Joelinton.

Wesley e Savinho entraram nos lugares de Vanderson e João Pedro. Os dois jogadores tiveram oportunidade frente aos colombianos e foram bem. Por ser canhoto, Murillo tem a preferência para ser o quarto zagueiro e atuar pelo lado esquerdo da zaga.

Savinho ou Matheus Cunha?

Apesar de Savinho ter sido testado em treinos, há também a possibilidade da entrada de Matheus Cunha nesta posição. O atleta chegou a entrar no segundo tempo do duelo contra a Colômbia, em Brasília.

Matheus Cunha tem atuado como meia no Wolverhampton, da Inglaterra. No entanto, caso seja a opção de Dorival, ele deverá atuar mais avançado, como referência.

Eliminatórias para a Copa do Mundo

A seleção faz o último treino no campo do Estádio Mané Garrincha antes do duelo no Monumental de Nuñez na manhã desta segunda-feira. Depois viaja para Buenos Aires.

O Brasil é o terceiro colocado na classificação das Eliminatórias, com 21 pontos, atrás do Equador (22) e da líder Argentina (28).

(Estadão)

 

 

 

 

 

Por: Folha de Dourados.

Dourados: Prefeitura inicia mutirão para atualizar mais de 10 mil Cadastros Únicos

O prefeito Marçal Filho acompanhou na manhã desta segunda-feira (24) o início do Projeto Cadastro Único em Ação, um mutirão de atendimento que tem como objetivo atualizar o cadastro das famílias beneficiárias dos programas sociais dos governo federal, estadual e municipal. Em Dourados, hoje, são 10.275 cadastros desatualizados.

Marçal cumprimentou as famílias representadas, em sua maioria por mães, e disse que a prefeitura resolveu realizar o mutirão para antecipar a atualização dos cadastros, já que muitas das pessoas beneficiárias não vinham conseguindo fazer o procedimento. “Estava havendo muita demora, os atendimentos todos agendados para abril e maio”, observou. “Então resolvemos antecipar, realizar este mutirão, para que as pessoas possam ter acesso aos benefícios oferecidos pela prefeitura, pelo governo do estado e pelo governo federal”, explicou. 

O Projeto Cadastro Único em Ação é uma realização conjunta da Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), e Governo de MS, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, com o intuito de diminuir a demanda reprimida de cadastros desatualizados. O mutirão acontece no auditório da prefeitura e prosseguirá até sexta-feira (28). O atendimento é das 8h às 16h.

A secretária de Assistência Social, Shirley Zarpelon, alerta que nesse mutirão serão atendidos apenas beneficiários que já estão agendados nos Cras para os meses de abril e maio. “A ação não contempla cadastros para o grupo unipessoal (pessoas que declaram residir só)”, explicou. “Estes casos serão atendidos por meio de visitas in loco, na residência”, observou.

Podem fazer o Cadastro Único as famílias que vivem com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa. Famílias com renda acima desse valor podem ser cadastradas para participar de programas ou serviços específicos.

Dados do mês de fevereiro deste ano apontam que Dourados são 13.646 famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, com 39.905 pessoas beneficiadas, e totalizando um investimento de R$ 9.216.686,00 e um benefício médio de R$ 677,60. O município também teve também 4.409 famílias beneficiadas pelo Programa Auxílio Gás dos Brasileiros, totalizando um investimento de R$ 467.354,00.

APROVAÇÃO

Centenas de pessoas aproveitaram o mutirão e compareceram à prefeitura na manhã desta segunda para atualizar o cadastro. Valdirene Pereira, 53 anos, zeladora e moradora do Parque Alvorada, aprovou o atendimento. “Foi muito bom, achei rápido, as pessoas muito atenciosas; está aprovado”, disse ela, que procurou a ação para incluir o marido no seu cadastro.

Franciele Silva Paes, 33, do lar, moradora dos Altos do Alvorada, saiu satisfeita depois de atualizar o seu cadastro e se habilitar a receber o benefício, que ajuda na manutenção da casa e criação de quatro filhos.

Mirele Figueiredo Costa, 24, moradora do bairro Bonanza, também aprovou a iniciativa do mutirão. “Faz tempo que eu vinha tentando atualizar meu cadastro no Cras e não estava conseguindo. Agora, finalmente, está resolvido”, comentou.     

O Projeto Cadastro Único em Ação acontecerá em três etapas durante o ano de 2025. A primeira, no períodos de 24 a 28 de março; a segunda, de 9 a 14 de junho e a terceira, de 8 a 16 de setembro. A ação não interrompe o atendimento nos centros de referência de assistência social (Cras).

 

 

 

 

Por: Folha de Dourados.

Jovens com síndrome de Down usam internet pra mostrar potência

Em 2020, Laura Simões (foto) se tornou a primeira pessoa com síndrome de Down habilitada a dirigir no Brasil. Logo depois, ela resolveu partilhar essa e outras experiências de vida por meio do Instagram. A mensagem transmitida por suas historias não é de superação e, sim, de naturalidade:Jovens com síndrome de Down usam internet pra mostrar potênciaJovens com síndrome de Down usam internet pra mostrar potência

“O meu processo de habilitação foi todo muito natural. Nas clínicas do Detran, eu não sofri capacitismo, preconceito e não teve facilitação. Tanto o psicólogo quanto o médico me deixaram muito tranquila, e o processo foi muito natural, como deve ser, porque direção é muito sério”, explicou a jovem de 24 anos, em um vídeo recentemente publicado por ocasião do Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado nesta sexta-feira, 21 de março.

A própria Laura afirma que o que mais limita a autonomia das pessoas com síndrome de Down não é a condição, mas “a falta de inclusão dentro da população padrão”. Felizmente, ela pôde estudar em escolas regulares, sempre teve muitos amigos ─ com e sem a síndrome ─ e contou com todo o apoio da família.

“Minha mãe é uma pessoa obstinada, disposta a qualquer coisa para o meu sucesso pessoal. Assim, nos habituamos aos desafios. Além disso, tem a coragem do meu pai em me incentivar nas novas experiências”.

Laura é apenas uma das muitas pessoas com síndrome de Down que têm usado a internet para mostrar que têm interesses e capacidades diversas. Não à toa, ela se apresenta nas redes sociais como Laura A Normal, ou @lauraanormal, subvertendo o termo preconceituoso usado para classificar pessoas com Down ou outras condições e deficiências.

“Nós temos muito conteúdo, mas nem sempre conseguimos nos expressar bem. Às vezes também não temos espaço. Quando juntamos os dois mundos, é maravilhoso”, destaca.

Hoje, ela estuda Publicidade e Propaganda e pensa em seguir com o trabalho de produção de conteúdo nas redes sociais, “de uma forma assertiva para as pessoas que precisam de informações e esperança de uma vida plena T21”. A sigla se refere à Trissomia do 21, alteração genética que leva à síndrome de Down, quando há três cromossomos 21 no código genético, ao invés de dois, o que é padrão. Isso provoca algumas alterações físicas e intelectuais, mas pessoas como Laura vêm mostrando que é possível construir autonomia e ter uma vida plena e saudável.

Brasília (DF) 21/03/2025 - Zoe após competição de basquete no ano passado.Foto: Marta Avancini/Arquivo pessoal
Zoë Avancini de Jong pessoal – foto/Arquivo pessoal

Zoë Avancini de Jong é mais um exemplo. A jovem de 18 anos gosta de mostrar sua rotina no Instagram e no YouTube, como a maioria das garotas e garotos dessa idade. Assim como Laura, ela também acha importante que as pessoas com a síndrome falem com naturalidade sobre a condição: “Algumas pessoas não gostam, mas, pra mim, não tem problema, porque eu amo ser assim”.

A mãe de Zoë, Marta Avancini, é jornalista e atualmente faz parte da coordenação da Fundação Síndrome de Down, em Campinas, São Paulo. Ela acredita que a família é essencial para construir a autonomia das pessoas com síndrome de Down, mas diz que esse é um trabalho delicado.

“Ao mesmo tempo que você tem que dar uma atenção para um monte de questões de saúde, do desenvolvimento cognitivo, você tem que ter um olhar positivo, trabalhando a autoestima. O segredo é olhar para a pessoa, não para a deficiência. Cada vez que você olhar para o seu filho, ou a sua filha, você tem que enxergar a pessoa que ela é. As necessidades de uma criança com deficiência intelectual não são diferentes, no fundo. Há especificidades, necessidades particulares, mas isso não é assim com toda criança, com todo ser humano?” complementa Marta.

Brasília (DF) 21/03/2025 - Marta Avancini e a filha Zoe após competição de basquete no ano passado.Foto: Marta Avancini/Arquivo pessoal
Marta Avancini e a filha Zoe após competição de basquete em 2024 – Marta Avancini/Arquivo pessoal

Mas o preconceito da sociedade joga contra, e mesmo pessoas “bem-intencionadas” podem acabar infantilizando as pessoas com Down, e impedindo que elas vivam experiências positivas. “No fundo é capacitismo, ‘coitadismo’, uma visão quase assistencial de que a pessoa com síndrome de Down, antes de qualquer coisa, precisa de ajuda”, explica a mãe de Zoë

A jovem está terminando o ensino médio e planeja estudar publicidade e marketing, no ensino superior. Muitas vezes, essas atitudes normais acabam surpreendendo as outras pessoas, que não esperam que jovens com síndrome de Down possam viver as mesmas experiências dos jovens padrão. “Eu tenho um namorado que não tem a síndrome e eu amo muito”, conta Zoe.

Até mesmo Marta, que é engajada no movimento pelos direitos da população T21 confessa que “pirou” quando o namoro começou: “Eu fiquei com medo ─ simplesmente porque essa possibilidade nunca tinha passado pela minha cabeça. Isso é uma manifestação de capacitismo.”

Laura também diz que ainda é muito subestimada pelas pessoas, inclusive por quem a conhece, e que suas opiniões muitas vezes são invalidadas por causa do preconceito. Mas não se deixa abalar por isso.

“Penso em terminar a faculdade, fortalecer a minha independência, e principalmente a interação social, porque ninguém é feliz sozinho!”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados