É OURO! Rebeca Andrade supera Simone Biles fica com a medalha de ouro na final do solo em Paris 2024

A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.

Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense – que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira – alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.

A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas “End of Time”, de Beyonce, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).

As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.

Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

 

 

 

por: Folha de Dourados

Paris 2024: Jucielen Romeu bate rival dos EUA no boxe e avança às quartas

A brasileira Jucielen Romeu fez bonito nesta sexta-feira (02) e está a uma luta de garantir uma medalha em Paris. Ela bateu a americana Alyssa Mendoza e avançou para as quartas no boxe.

O duelo entre as duas era válido na categoria peso pena, até 57kg. A vitória da brasileira veio no terceiro e último round por 4 a 1, com apenas um juiz dando a vitória para a Mendoza.

O próximo confronto de Jucielen Romeu está marcado para domingo (04), às 6h16, contra Yildiz Kahraman. A turca levou a melhor sobre Khouloud Hlimi, da Tunísia, nas oitavas.

 

 

 

por: Folha de Dourados

Flamengo recusa proposta de clube europeu por Fabrício Bruno; entenda motivos

O Flamengo recusou uma proposta de 14 milhões de euros (R$ 85,7 milhões) do Rennes pelo zagueiro Fabrício Bruno. A informação foi dada pelo jornalista Venê Casagrande.

O Rubro-Negro também não fez nenhuma contraproposta ao clube francês, uma vez que não possui interesse em vender o defensor na janela de transferências. Em fase decisiva na temporada, o clube conta com o camisa 15 para as decisões da Copa do Brasil e Libertadores.

Em maio, o Flamengo havia aceitado uma oferta do West Ham pela transferência de Fabrício Bruno na janela de transferências. Na época em que o clube topou negociá-lo, o jogador recusou a proposta dos Hammers.

Nessa reta final de temporada, o Rubro-Negro se encontra na briga em três competições diferentes e não se dá ao luxo de perder uma de suas principais peças do elenco. Além disso, o tempo para encontrar uma solução no mercado seria curto, uma vez que falta pouco mais de um mês para fechar a janela.

 

 

 

por: Folha de Dourados

Bia Souza bate israelense e conquista histórico ouro do judô nos Jogos de Paris

Bia Souza entrou de vez na história do esporte brasileiro. A judoca de 26 anos bateu Raz Hershko, de Israel, nesta sexta-feira, 2, e coroou sua histórica campanha na Arena Champ-de-Mars com a medalha de ouro da categoria acima de 78 kg nos Jogos Olímpicos de Paris. Essa é a primeira ida do Brasil ao topo do pódio na capital francesa.

A vitória veio com um waza-ari logo nos primeiros segundos de combate. Ao longo da luta, ela precisou apenas conter a adversária e evitar punições. Ambas receberam dois shidos [punição] cada.

Para conquistar o ouro, Bia chegou à final com histórico favorável. Em quatro lutas anteriores contra a israelense, ela havia vencido todas, e o cenário se repetiu mais uma vez em Paris.

Caminho em Paris

Nesta manhã, Bia mostrou que não estava entre as candidatas ao pódio à toa. Em sua estreia nas oitavas de final, não tomou conhecimento de Izayana Marenco, da Nicarágua, e conquistou uma vitória relâmpago em menos de um minuto. 

Nas quartas de final, contra Kim Ha-Yun, a judoca brasileira levou um susto antes de confirmar a classificação. Após marcação de um golpe a favor da sul-coreana, a arbitragem de vídeo revisou o momento, mudou a decisão e assinalou ippon para Bia.

O duelo seguinte marcou o confronto mais difícil antes da decisão. Na semifinal, a brasileira teve Romane Dicko, número 1 do mundo e dona da casa, no caminho. Com pouco mais de 30 segundos de golden score, ela aplicou um ippon na francesa e garantiu um lugar na final.

Bia Souza é treinada por ex-rival e seguiu os passos do pai no judô

Beatriz Souza está na história do esporte olímpico. A judoca criada em Peruíbe, no litoral de São Paulo, conquistou a medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, essa foi a sua primeira participação na competição. A história de resiliência da brasileira é tamanha que ela conta com justamente sua grande ex-rival, Maria Suelen Altheman, como treinadora. As duas sempre disputaram a vaga olímpica para Tóquio. Na ocasião, a experiente atleta foi a representante do Brasil.

A nova medalhista começou a se destacar ainda aos 19 anos, quando participou da campanha da prata por equipes no Mundial de 2017. No individual, ela tem uma prata e dois bronzes nos torneios contra os melhores do mundo, em 2021, 2022 e 2023.

Com mais duas irmãs, Bia foi a única filha a seguir os passos no judô. Para investir na carreira, ela se mudou para São Paulo aos 15 anos. Ela precisava acordar às 4h para chegar na escola às 7h e depois partia direto para o clube para treinar.

A judoca brasileira chegou a Paris em 5º lugar no ranking mundial. No começo do ano, ela falou ao Olympics da frustração que sentiu por não ir para Tóquio: “Falei pra mim mesma que eu não ia sentir aquilo que eu senti de novo, de não ir para uma Olimpíada. Foi uma chave muito importante para mim que eu virei. Desde o momento em que a chave virou, as coisas só foram sendo encaminhadas.”

Apesar do tempo que foram rivais, Bia e Maria Suelen construíram uma relação de amizade. A paulista de Peruíbe já elogiou a agora treinadora várias vezes e ressaltou a importância dela para o seu crescimento.

Outras medalhas do judô em Paris

O esporte já havia garantido dois pódios para o Brasil na cidade-luz. Primeiro brasileiro medalhista nesta edição dos Jogos Olímpicos, Willian Lima levou a prata na categoria até 66 kg ao ser derrotado pelo japonês Hifumi Abe no primeiro domingo de competições. Na campanha, derrotou Gusman Kyrgyzbayev, do Cazaquistão, na semifinal.

No mesmo dia, Larissa Pimenta assegurou o bronze na divisão até 52 kg. A judoca de São Vicente (SP) bateu a italiana Odette Giufrida com três shidos na disputa pelo pódio. Na campanha, ela foi derrotada por Amandine Buchard, da França, nas quartas e disputou a repescagem contra a alemã Mascha Ballhaus. (Fonte: Redação Terra)

 

 

 

 

 

 

por: Folha de Dourados