Filhote de veado resgatado recebe cuidados no hospital veterinário do CRAS
Resgatado durante incêndio florestal na Aldeia Alves de Barros, entre Bodoquena e Bonito, um filhote de veado-catingueiro está sendo monitorado no Hospital Veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) em Campo Grande.
O animal salvo por integrantes do Prevfogo/Ibama está em boas condições de saúde e sem lesões aparentes, mas por ser filhote precisa de cuidados. Equipes de médicos veterinários se revezam dia e noite para alimentá-lo com mamadeiras de leite. O mais novo paciente do hospital deve permanecer no local até atingir a fase adulta.
No sábado (3), um proprietário rural entregou um filhote de anta com ferimentos à Polícia Militar Ambiental de Aquidauana. Encaminhado ao RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) no município de Bonito, o animal teve as quatro patas queimadas.
"Ela perdeu até os casquinhos dos dedinhos devido a gravidade das queimaduras. Ela está a base de tramadol e morfina por causa da dor. Está com um pouco de dificuldade para se alimentar, é normal da dor. O animal fica arredio para comer", explica o médico veterinário Marcelo Matias.
Esses resgates destacam a importância das operações de salvamento permitindo que animais afetados pelos incêndios recebam o tratamento necessário.
"Temos um hospital veterinário de referência no atendimento de animais silvestres. É um dos melhores da América Latina. Além disso, temos profissionais muito bem capacitados para atender e reabilitar os animais, com aparelhos tecnológicos muito avançados", diz o diretor-presidente do Imasul, André Borges.
Fundado em 1987, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres recebe anualmente cerca de 2,5 mil animais, predominantemente aves, seguidas por mamíferos e alguns répteis. O comprometimento do CRAS com a proteção e recuperação da fauna local demonstra a importância de sua atuação, assegurando que animais, uma vez tratados e reabilitados, possam retornar ao seu habitat natural de forma segura.
por: Durados Informa
Assistente sul-mato-grossense atua em jogo decisivo da Copa do Brasil
Nesta quarta-feira tem sequência a rodada de volta das oitavas de final da Copa do Brasil e, em um deles, tem representante sul-mato-grossense na arbitragem. No Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, às 18h (MS), o Red Bull Bragantino recebe o Athletico Paranaense.
A arbitragem é do goiano Wilton Pereira Sampaio, da Fifa, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva, também de Goiás, e de Eduardo Gonçalves da Cruz, de Mato Grosso do Sul.
No jogo de ida, na Ligga Arena, em Curitiba, o Athlético ganhou por 2 a 0 e agora tem a vantagem de poder ser derrotado pela diferença mínima que avança. O Bragantino precisa de vitória com três gols de vantagem para classificação direta ou, pelo menos, vantagem de dois gols, por qualquer placar, para levar a disputa para os pênaltis.
por: Dourados Informa
Corinthians visita Grêmio para seguir vivo na Copa do Brasil e evitar 1º fiasco de Ramón Díaz
Grêmio e Corinthians vão se encontrar pela terceira vez nos últimos cinco jogos. Os dois retrospectos, no entanto, foram dois empates. Só que no duelo desta quarta-feira não há mais espaço para igualdade. Os dois clubes se encontram no Estádio Couto Pereira (PR), em Curitiba, para decidir quem avança às quartas de final e quem fica pelo caminho na Copa do Brasil. A bola rola às 21h30 (horário de Brasília).
O momento não poderia ser pior para Ramón Díaz. O técnico chegou ao Parque São Jorge no lugar do português António Oliveira para livrar o time do rebaixamento do Brasileirão. Essa meta ainda não foi alcançada, mas a equipe começou a dar pequenos sinais de esperança ao torcedor. Porém, o treinador argentino terá adversidades pela frente na tentativa de evitar o primeiro fracasso no comando do time alvinegro.
O maior problema é no meio campo. Ramón não contará com suas duas principais peças: Raniele, suspenso, e Alex Santana, machucado. O segundo foi titular em todos os jogos desde a sua chegada. O Corinthians divulgou que, após exames, foi detectada uma lesão de grau 3, que deve deixá-lo de fora por 3 meses, no mínimo. Ele sentiu o problema no compromisso com o Juventude, em Itaquera. Breno Bidon, Charles e Ryan surgem como alternativas.
Além dos volantes, também são baixas certas o artilheiro Yuri Alberto, Ruan Oliveira, Maycon e Palacios, todos no departamento médico. Ciente das suas baixas, o técnico treinou bola parada e batidas de pênalti no treinamento antes da viagem a Curitiba, onde o elenco já está concentrado.
Tão importante quanto manter o time vivo na competição eliminatória é reencontrar o caminho das vitórias. Ramón Díaz venceu seus dois primeiros compromissos no comando do Corinthians (sobre Criciúma e Bahia). Porém, já soma quatro compromissos seguidos sem vencer: dois deles contra o clube tricolor gaúcho.
O Grêmio também já viveu melhores dias. Apesar de não estar na zona de rebaixamento do Brasileirão como o Corinthians, a temporada tem sido marcada por mais momentos em baixa do que em alta. Assim como o time paulista, a sobrevivência na Copa do Brasil significa um respiro e incentivo para a sequência da temporada.
O técnico Renato Gaúcho não quer perder, especialmente jogando no Couto Pereira após uma longa busca por um local para mandar o jogo. E, apesar de ter vencido seu último compromisso com o Athletico-PR, os titulares estão descansados por terem sido poupados. O esquema com três zagueiros deve ser adotado para evitar surpresas. Rodrigo Caio, recém-integrado ao elenco, e Diego Costa, recuperado de lesão, também podem pintar no decorrer da partida.
RETROSPECTO
Corinthians e Grêmio já se encontraram seis vezes em partidas decisivas na Copa do Brasil. Na última vez, em 2013, ocorreram dois empates de 0 a 0. Nos pênaltis, melhor para o clube tricolor: 3 a 2. Na semifinal, porém, acabou caindo para o Athletico-PR.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO X CORINTHIANS
GRÊMIO – Marchesín; Rodrigo Ely, Jemerson e Kannemann; João Pedro, Villasanti, Carballo e Reinaldo; Cristaldo, Soteldo e Pavon (Diego Costa). Técnico: Renato Portaluppi.
CORINTHIANS – Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Félix Torres (Cacá) e Hugo; Ryan, Charles e Breno Bidon; Rodrigo Garro, Romero e Giovane (Wesley). Técnico: Ramón Díaz.
ÁRBITRO – Bruno Arleu De Araujo (RJ).
HORÁRIO – 21h30 (horário de Brasília).
LOCAL – Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).
por: Folha de Dourados
Palmeiras tenta superar pior momento para se reerguer contra o Flamengo na Copa do Brasil
O Palmeiras vive um de seus piores momentos sob o comando de Abel Ferreira, mas tem a oportunidade de buscar a melhor das redenções nesta quarta-feira, da mesma forma que pode ver a pressão se intensificar. No Allianz Parque, a partir das 20 horas, terá de reverter a desvantagem de 2 a 0 construída pelo Flamengo no Maracanã para passar das oitavas de final da Copa do Brasil.
Se vencer por vantagem de dois gols, o time paulista garante a vaga direta nas quartas de final, cujos confrontos serão definidos por sorteio. Caso devolva um triunfo por dois gols de diferença, leva a decisão para os pênaltis.
Ao empatar por 1 a 1 com o Internacional no final de semana, Abel igualou sua pior sequência no time alviverde, com três derrotas e um empate em quatro jogos. A última e até então única vez que uma série como essa aconteceu foi em 2021, antes da final da Libertadores, na qual a equipe encerrou o jejum de vitórias ao bater justamente o Flamengo e ficar com o título continental.
“O importante é ter tranquilidade, como o Abel diz, com a cabeça fria nas decisões, tomar as decisões corretas para que o grupo possa prevalecer nesse momento”, disse o lateral-direito Marcos Rocha. “O Palmeiras sabe da responsabilidade, sabe do peso do jogo, da cobrança que existe. É acreditar no que o treinador vai nos passar, confiar, levar para dentro de campo e, se tudo ocorrer bem, a gente vai sair classificado.”
Tudo o que envolve o duelo tem sido tratado com muita cautela. O clube preferiu, por exemplo, não revelar as atuais condições de Estêvão, desfalque nos últimos dois jogos por causa de uma entorse no tornozelo esquerdo. O desfalque confirmado é Maurício, que não pode jogar a Copa do Brasil porque atuou no torneio pelo Internacional, além de Bruno Rodrigues e Piquerez, ambos em recuperação de lesões graves.
O Flamengo chega para o duelo em luto pelo ídolo Adílio, morto na segunda-feira vítima de um câncer no pâncreas e velado nesta terça, véspera da partida. Em campo, o time carioca vem de derrota por 1 a 0 para o São Paulo, mas jogou com o time reserva e vivia, até então, sequência de quatro vitórias anteriormente.
Frente ao resultado da partida de ida, no Maracanã, e o momento de ambos os times, os flamenguistas estão em condição mais favorável. Há, contudo, motivos para se preocupar, como a ausência do meio-campista De La Cruz por causa de dores no joelho. Em compensação, Everton Cebolinha está recuperado de dores musculares e foi relacionado, mas deve começar no banco.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS X FLAMENGO
PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Caio Paulista (Vanderlan); Aníbal Moreno, Zé Rafael (Richard Ríos) e Raphael Veiga; Felipe Anderson, Rony e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.
FLAMENGO – Matheus Cunha, Varela, Fabricio Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Allan, Gerson e Arrascaeta; Luiz Araújo e Pedro. Técnico: Tite.
ÁRBITRO – Anderson Daronco (RS/Fifa).
HORÁRIO – 20 horas.
Local – Allianz Parque, em São Paulo (SP).
por: Folha de Dourados
Para Joaquim Soares, Dourados é terra de amizades e oportunidades
O ex-vereador Joaquim Soares, atual secretário municipal de Agricultura Familiar em Dourados, enaltece a cidade onde chegou, ainda garoto, nos idos de 1969. Nascido em Caarapó, em 25 de novembro de 1964, encontrou, na cidade para onde aportou com apenas cinco anos, muito acolhimento, mesmo diante das dificuldades iniciais e por isso, para ajudar no orçamento doméstico, arrumou uma caixa de engraxate e foi para as ruas à procura de clientes.
À época, o menino encontrou, na área central de Dourados, um ambiente propício para seu trabalho. Conheceu e fez amizades com figuras importantes da vida empresarial, social e política de então. Essa inserção possibilitou a ele galgar posições, que nunca havia imaginado, em entidades classistas, na política douradense e no meio esportivo.
É o que revela o ex-vereador no livro “Minha história em Dourados”, lançado esse ano pela Folha de Dourados e 2mil Marketing Digital, cujo trecho reproduzimos a seguir.
De Cristalina (município de Caarapó) para Dourados
Em 1969, minha família trabalhava na zona rural, em Cristalina, e resolveu migrar para Dourados. Cheguei aqui com cinco anos. Éramos uma família com vários irmãos e pouca experiência na cidade. Meu pai (na verdade, meu padrasto), seu Adelino, era um trabalhador rural; minha mãe, dona de casa. Ele foi trabalhar em uma máquina de arroz, e minha mãe, como doméstica em residências.
Comecei a trabalhar muito pequeno para ajudar nas despesas de casa. A princípio, andando na rua, oferecendo meu serviço de engraxate. Depois, comecei a frequentar os hotéis, onde eu ia engraxar sapatos na boca da noite. Posteriormente me fixei no centro da cidade. E, graças a Deus, passei a desfrutar da amizade de pessoas do comércio e de outros segmentos que passaram também a ser meus clientes.
Nos primeiros anos em Dourados, atravessamos muitas dificuldades. Para se ter uma ideia, eu pus um sapato no pé, pela primeira vez, quando tinha uns catorze anos. Até então eu andava muito de chinelo. Lembro-me de que esperei cinco anos para comer um frango assado… Tinha um daqueles mostruários no centro da cidade, e eu fiquei durante muito tempo dizendo que um dia iria comprar um frango assado. No quinto ano, fui lá, comprei um frango e o comi sozinho.
Amizades que “lapidaram” a vida
Na época, a área central de Dourados era o ponto de encontro de muitas pessoas que iam discutir as novidades, falar sobre política, futebol e também fazer negócios, como venda de sementes, gado. Tinham pessoas que vinham de São Paulo e do Paraguai e negociavam no Bar Luchese, que ficava em frente ao antigo Cine Ouro Branco. Desde pequeno eu já era corintiano, então eu tinha uma inserção naquele grupo de pessoas que ia lá para discutir os resultados dos jogos, às segundas-feiras. Daí a pouco, além de engraxar sapatos, eu comecei a atuar também como corretor, porque as pessoas vinham me pedir alguma coisa, e, de repente, eu já estava fazendo aquelas correrias.
Então, nesse meio, tive a felicidade de conhecer pessoas que foram fundamentais na minha vida. Uma delas foi o Renê Miguel, dono do cartório. Ele era corintiano, pessoa sensacional; aliás, acho que todo mundo que conheceu o seu Renê sente saudades. Naquele meio conheci também o Napoleão Francisco de Sousa, pessoa genial, que foi prefeito de Dourados. Conheci ainda, na época, o ex-deputado Roberto Razuk, fato que gerou uma grande amizade e uma convivência fantástica, que já dura tantos anos. Para se ter ideia, foi ele quem financiou a minha primeira cadeira de engraxate, o que deu início a uma convivência de mais de cinquenta anos.
Quando estava maiorzinho, passei a conviver com o deputado Ivo Cerzósimo. Eu fazia a limpeza dos calçados dele, engraxava e tal. Depois conheci o João Totó Câmara; eu ia à casa dele fazer esse tipo de serviço. Outro do qual não me esqueço é o Faé Bianchi, grande esportista, ubiratanense; aliás, eu virei o ubiratanense por causa dele. Lembro-me também do Aderbal Veloso, do José Sauro, o seu “Zé da Volks”. Deus me permitiu que, desde menino, eu tivesse boas amizades; e, sempre ouvindo os bons conselhos, fui moldando meu caráter e criando uma consciência para a vida. Sou grato a eles e às oportunidades que Dourados me deu, ao longo da vida.
Entre as pessoas que me ajudaram, assim como a outros garotos, na época, não me esqueço do “seu” Amaral, diretor do jornal “O Progresso”. Éramos um grupo de meninos que engraxava sapato no centro e só ia embora na sexta-feira, porque nossas casas eram longe. Então, ficávamos ali durante a semana e, às vezes, dormíamos debaixo de uma árvore. De vez em quando, o seu Amaral nos chamava para um cantinho que tinha no jornal e nós dormíamos ali.
O ingresso na política
Quando o Razuk entrou na política, eu morava na região do Jardim Flórida e fui convidado a fazer campanhas eleitorais para ele. Fiz duas. Depois o Razuk deu um tempo na política, e então ajudei também o deputado Zé Teixeira, por duas vezes. Nesse período conheci e fui amigo do Humberto Teixeira, pessoa de coração maravilhoso, que fez o bem para muita gente aqui em Dourados. Era muito religioso, temente a Deus, pessoa que deixou muita coisa boa na periferia.
Também trabalhando na área central da cidade, travei conhecimento com o ex-prefeito Braz Melo, com o ex-prefeito Luiz Antônio. Engraxei o sapato desses prefeitos todos. A verdade é que houve muitas pessoas que passaram na minha vida, nas quais eu me espelhei. Isso porque fui ver uma foto de meu pai somente quando eu já tinha trinta e oito anos; não tive a felicidade e o prazer de conviver com ele. Assim, os amigos preencheram essa lacuna.
O convite para ingressar na política foi feito por dois amigos da época: o ex-vereador João Derli e o advogado Harrison Figueiredo. Eu não me imaginava nesse meio, mas aceitei o convite. Saí candidato a vereador pelo PDT. Fiz minha campanha a pé, não tinha nem uma bicicleta. Fiz 534 votos e até eu mesmo me surpreendi com o resultado. O João Derli foi eleito e eu fiquei como suplente.
Depois atuei na campanha do Roberto Razuk, e, paralelamente, ampliei meu leque eleitoral, tanto que, em 1996, saí novamente candidato e tive 2.240 votos, elegendo-me vereador. No final dessa legislatura, tornei-me presidente da Câmara, cargo que exerci por dois anos. Na campanha seguinte, perdi a reeleição. Nessa época eu tinha começado a me envolver com o futebol.
Paixão pelo Ubiratan
Em 1998 eu já era presidente do Ubiratan e, nesse ano, conquistamos o campeonato estadual. Na época em que assumi, o clube estava vindo de uma administração muito conturbada. Naquele momento, eu não tinha experiência no futebol, mas contei com a ajuda do Rômulo Vieira, um grande amigo. Tive também a ajuda do Amaury Vasconcelos, outro ubiratanense, e do Martinho Barros, pessoa que muito me orientou e ajudou.
Até hoje faço parte da diretoria do Ubiratan. Fui bicampeão em 1999 e vice-campeão em 2000. Aí, paramos um período com o futebol, voltamos em 2013, fomos campeões da série B. Disputei quatro títulos, ganhei três e, em um, fiquei como vice. Já o Razuk foi o primeiro campeão da história de Dourados. Em 1990, ele conseguiu trazer o primeiro título para Dourados naquele jogo histórico contra o Naviraiense, conhecido como “A Batalha de Naviraí”. Posteriormente trouxemos o Corinthians aqui, na Copa do Brasil. Jogamos aqui e em São Paulo, sendo esse um dos grandes feitos da história do esporte douradense.
Ao longo desses anos, as escolinhas do Ubiratan nunca pararam; demos também continuidade ao futebol amador. Aliás, penso que um dos fatores que mais contribuem com a sociedade são as escolinhas de futebol, porque um garoto que está numa escolinha tem a sua formação como homem, como ser humano. Aprende a ser disciplinado, a entender essa grande competição – a vida em sociedade. E a história do Ubiratan tem mais de nove, dez mil atletas que por ali passaram.
Nesse intervalo eu recebi convite e fui trabalhar na administração do Tetila. No último ano exerci o cargo de Secretário de Obras, o que me faz também sempre agradecido ao Tetila pela confiança. Quando a dona Adélia assumiu a Prefeitura, fui convidado para ser Secretário de Serviços Urbanos. Fiquei lá em torno de vinte e dois meses; depois fiquei, por três anos, no gabinete do deputado Neno Razuk. Na sequência, fui, por mais de um ano, chefe do Inmetro em Dourados.
Perspectivas para 2024
No começo da atual gestão, recebi convite do prefeito Alan Guedes e do deputado Vander Loubet, e, hoje, estou à frente da Secretaria de Agricultura Familiar, onde fazemos um trabalho voltado às pequenas propriedades, às aldeias indígenas, aos quilombos e assentamentos. Penso que as perspectivas são boas. Vai nascer um novo momento a partir de 2024, com políticas públicas para a agricultura familiar. Estamos contribuindo, fazendo aquilo que está ao nosso alcance para que essas pessoas possam ter uma vida melhor.
No Ubiratan, as expectativas também são animadoras. Estamos conversando, fazendo estudos e a proposta é não deixar a história do clube morrer. Estamos fazendo um trabalho com todos os ubiratanenses para que possamos deixar essa história cada dia mais forte, cada dia mais viva. Não podemos nos esquecer do trabalho de pessoas, como o seu Décio Rosa Bastos, um dos presidentes do Ubiratan que fez o trabalho mais bonito na história do Clube. Assim como o Razuk, que também pegou o clube na massa falida e organizou, levou o time a ser bicampeão. Esse legado e esses feitos precisam ser lembrados e valorizados, tal como a própria história de Dourados, que, a meu ver, vai ser ainda mais grandiosa do que tem sido até aqui.

por: Folha de Dourados