Paris 2024: Jucielen Romeu bate rival dos EUA no boxe e avança às quartas
A brasileira Jucielen Romeu fez bonito nesta sexta-feira (02) e está a uma luta de garantir uma medalha em Paris. Ela bateu a americana Alyssa Mendoza e avançou para as quartas no boxe.
O duelo entre as duas era válido na categoria peso pena, até 57kg. A vitória da brasileira veio no terceiro e último round por 4 a 1, com apenas um juiz dando a vitória para a Mendoza.
O próximo confronto de Jucielen Romeu está marcado para domingo (04), às 6h16, contra Yildiz Kahraman. A turca levou a melhor sobre Khouloud Hlimi, da Tunísia, nas oitavas.
por: Folha de Dourados
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Bia Souza bate israelense e conquista histórico ouro do judô nos Jogos de Paris
Bia Souza entrou de vez na história do esporte brasileiro. A judoca de 26 anos bateu Raz Hershko, de Israel, nesta sexta-feira, 2, e coroou sua histórica campanha na Arena Champ-de-Mars com a medalha de ouro da categoria acima de 78 kg nos Jogos Olímpicos de Paris. Essa é a primeira ida do Brasil ao topo do pódio na capital francesa.
A vitória veio com um waza-ari logo nos primeiros segundos de combate. Ao longo da luta, ela precisou apenas conter a adversária e evitar punições. Ambas receberam dois shidos [punição] cada.
Para conquistar o ouro, Bia chegou à final com histórico favorável. Em quatro lutas anteriores contra a israelense, ela havia vencido todas, e o cenário se repetiu mais uma vez em Paris.
Caminho em Paris
Nesta manhã, Bia mostrou que não estava entre as candidatas ao pódio à toa. Em sua estreia nas oitavas de final, não tomou conhecimento de Izayana Marenco, da Nicarágua, e conquistou uma vitória relâmpago em menos de um minuto.
Nas quartas de final, contra Kim Ha-Yun, a judoca brasileira levou um susto antes de confirmar a classificação. Após marcação de um golpe a favor da sul-coreana, a arbitragem de vídeo revisou o momento, mudou a decisão e assinalou ippon para Bia.
O duelo seguinte marcou o confronto mais difícil antes da decisão. Na semifinal, a brasileira teve Romane Dicko, número 1 do mundo e dona da casa, no caminho. Com pouco mais de 30 segundos de golden score, ela aplicou um ippon na francesa e garantiu um lugar na final.
Bia Souza é treinada por ex-rival e seguiu os passos do pai no judô
Beatriz Souza está na história do esporte olímpico. A judoca criada em Peruíbe, no litoral de São Paulo, conquistou a medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, essa foi a sua primeira participação na competição. A história de resiliência da brasileira é tamanha que ela conta com justamente sua grande ex-rival, Maria Suelen Altheman, como treinadora. As duas sempre disputaram a vaga olímpica para Tóquio. Na ocasião, a experiente atleta foi a representante do Brasil.
A nova medalhista começou a se destacar ainda aos 19 anos, quando participou da campanha da prata por equipes no Mundial de 2017. No individual, ela tem uma prata e dois bronzes nos torneios contra os melhores do mundo, em 2021, 2022 e 2023.
Com mais duas irmãs, Bia foi a única filha a seguir os passos no judô. Para investir na carreira, ela se mudou para São Paulo aos 15 anos. Ela precisava acordar às 4h para chegar na escola às 7h e depois partia direto para o clube para treinar.
A judoca brasileira chegou a Paris em 5º lugar no ranking mundial. No começo do ano, ela falou ao Olympics da frustração que sentiu por não ir para Tóquio: “Falei pra mim mesma que eu não ia sentir aquilo que eu senti de novo, de não ir para uma Olimpíada. Foi uma chave muito importante para mim que eu virei. Desde o momento em que a chave virou, as coisas só foram sendo encaminhadas.”
Apesar do tempo que foram rivais, Bia e Maria Suelen construíram uma relação de amizade. A paulista de Peruíbe já elogiou a agora treinadora várias vezes e ressaltou a importância dela para o seu crescimento.
Outras medalhas do judô em Paris
O esporte já havia garantido dois pódios para o Brasil na cidade-luz. Primeiro brasileiro medalhista nesta edição dos Jogos Olímpicos, Willian Lima levou a prata na categoria até 66 kg ao ser derrotado pelo japonês Hifumi Abe no primeiro domingo de competições. Na campanha, derrotou Gusman Kyrgyzbayev, do Cazaquistão, na semifinal.
No mesmo dia, Larissa Pimenta assegurou o bronze na divisão até 52 kg. A judoca de São Vicente (SP) bateu a italiana Odette Giufrida com três shidos na disputa pelo pódio. Na campanha, ela foi derrotada por Amandine Buchard, da França, nas quartas e disputou a repescagem contra a alemã Mascha Ballhaus. (Fonte: Redação Terra)
por: Folha de Dourados
Flamengo recusa proposta de clube europeu por Fabrício Bruno; entenda motivos
O Flamengo recusou uma proposta de 14 milhões de euros (R$ 85,7 milhões) do Rennes pelo zagueiro Fabrício Bruno. A informação foi dada pelo jornalista Venê Casagrande.
O Rubro-Negro também não fez nenhuma contraproposta ao clube francês, uma vez que não possui interesse em vender o defensor na janela de transferências. Em fase decisiva na temporada, o clube conta com o camisa 15 para as decisões da Copa do Brasil e Libertadores.
Em maio, o Flamengo havia aceitado uma oferta do West Ham pela transferência de Fabrício Bruno na janela de transferências. Na época em que o clube topou negociá-lo, o jogador recusou a proposta dos Hammers.
Nessa reta final de temporada, o Rubro-Negro se encontra na briga em três competições diferentes e não se dá ao luxo de perder uma de suas principais peças do elenco. Além disso, o tempo para encontrar uma solução no mercado seria curto, uma vez que falta pouco mais de um mês para fechar a janela.
por: Folha de Dourados
Jogos de Paris: Medina supera Chumbinho e está nas semifinais do surfe
Gabriel Medina foi o campeão do embate de brasileiros por uma vaga nas semifinais do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França). O tricampeão mundial mostrou toda a sua técnica para desbancar João Chianca, também conhecido como Chumbinho, por 14,77 a 9,33, nas ondas de Teahupoo nesta quinta-feira (1). Agora o surfista de São Sebastião medirá forças com o australiano Jack Robinson para buscar uma vaga na grande decisão.
Apesar de o mar não estar tão grande como em dias anteriores, Medina mostrou a agressividade que lhe é característica logo no início da bateria de forma a jogar a pressão para Chumbinho. Logo nos primeiros minutos da disputa o tricampeão mundial tirou da cartola dois tubos para receber as suas duas melhores notas na disputa, um 6,67 e um 8,10.
Já João Chianca tinha muitas dificuldades para responder à altura, em especial em um mar com condições difíceis. Desta forma teve como melhor nota um 4,83, o que foi insuficiente para impedir a classificação de Medina.
“Esta é a minha onda favorita [de Teahupoo], como sempre falei. Fico feliz só de entrar na água aqui, e hoje foi uma bateria importante contra o João, que é meu amigão e tivemos de nos enfrentar. E fico feliz de estar na semifinal”, declarou o surfista de São Sebastião após a classificação.
Ao ser perguntado sobre a condição do mar, Medina expressou a expectativa de que ele melhore nos próximos dias para a disputa das semifinais: “Teahupoo muda muito [as condições do mar], pois é muito exposto. Hoje a gente lidou com o vento, com o tamanho, que diminuiu bastante, mas na próxima [disputa], provavelmente sábado, a previsão está bem boa para as ondas. Então acredito que o mar vai dar uma melhorada”.
Tati na semifinal
O Brasil também garantiu presença na semifinal da disputa do surfe feminino, com Tatiana Weston-Webb, que superou a espanhola Nadia Erostarbe nas quartas de final por 8,10 a 6,34. Antes a brasileira já tinha dado prova de que é forte candidata ao ouro olímpico após deixar pelo caminho a norte-americana Caitlin Simmers, atual número um do mundo.
“Estou me sentindo ótima [com a classificação para a semifinal]. Encontrei condições muito difíceis [no mar], mas passando essa bateria me deu condições, pois foi uma bateria super difícil, mas consegui mostrar um pouco do meu surfe e pegar uma ondas, e graças a Deus deu para passar mais uma” declarou a brasileira após a classificação.
Na próxima fase da competição Tati medirá forças com a costarriquenha Brisa Hennessey, que superou a brasileira Luana Silva por 6,37 a 5,47 e impediu uma semifinal brasileira no feminino.
por: Folha de Dourados